Esta pesquisa tem como objetivo analisar a eficiência dos gastos públicos no ensino superior, com foco nas universidades federais da região Nordeste do Brasil. A crescente demanda por educação superior e as restrições orçamentárias impõem desafios à gestão universitária, exigindo maior racionalidade na locação de recursos. A eficiência, nesse contexto, torna-se um elemento estratégico para garantir que os insumos disponíveis sejam convertidos em resultados acadêmicos e sociais consistentes. A undamentação teórica contempla a transição da Nova Gestão Pública à Nova Governança Pública, abordando os princípios de participação, transparência e desempenho institucional. Utiliza-se a teoria da ficiência de Farrell (1957), que diferencia eficiência técnica e alocativa, como base para a mensuração do desempenho institucional. Dados recentes da OCDE (2024) indicam que o Brasil apresenta um gasto por aluno inferior à média dos países membros (R$ 74.630, frente a R$ 94.260), uma baixa taxa de graduação (18,5%) e uma razão reduzida de estudantes por docente (10,3), o que reforça a necessidade de aprofundar as análises sobre o uso dos recursos no ensino superior. A metodologia adotada será a Análise Envoltória de Dados (DEA), aplicada a um conjunto de universidades federais nordestinas. A evisão de literatura contempla estudos nacionais e internacionais que utilizaram modelos quantitativos de avaliação da eficiência universitária. Espera-se que o estudo contribua para o aprimoramento da estão pública universitária, oferecendo subsídios técnicos para a formulação de políticas educacionais mais eficazes e orientadas ao desempenho institucional.