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Banca de DEFESA: MARIA JORDANA DE BRITO GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JORDANA DE BRITO GOMES
DATA: 21/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: sala virtual
TÍTULO: A LEITURA NEOPRAGMATISTA DE RORTY SOBRE FOUCAULT: RUPTURA OU CONTINUIDADE DA VISÃO DE SUBJETIVIDADE MODERNA?
PALAVRAS-CHAVES: Subjetividade. Verdade. Cuidado de si. Neopragmatismo
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO:

O objetivo desta pesquisa é investigar a leitura neopragmatista de Richard Rorty
(1931-2007) sobre a concepção de subjetividade em Michel Foucault (1926-1984). Rorty ficou
conhecido como um celebre filósofo que se opôs à concepção moderna de sujeito, sobretudo o
excesso de antropocentrismo e cientificismo. Quanto ao filósofo francês Michel Foucault, pode-
se constatar no terceiro domínio de sua produção teórica, a presença de uma investigação
vigorosa sobre a constituição do sujeito. Inicialmente, percebe-se desde seus primeiros escritos,
o papel que exerce o poder e a verdade enquanto mecanismos criadores de subjetividade,
impondo aos sujeitos modos de ser e de relacionar-se consigo e com os outros. Todavia, a
análise sobre a questão da constituição do sujeito se configura de forma mais delimitada nos
cursos Subjetividade e Verdade (1981) e A Hermenêutica do Sujeito (1982). Foucault
desenvolve uma investigação sobre a subjetividade a partir das noções de ética, filosofia,
espiritualidade, sexualidade, arte de viver e cuidado de si, buscando compreender como o
sujeito torna-se assujeitado pelo poder e saber, sugerindo novos modos de subjetividade,
diferentes daqueles propostos pelo poder. Entretanto, contrariamente ao que propôs Foucault,
o filósofo norte-americano neopragmatista Richard Rorty, conhecido por propor uma filosofia
edificante, afirma na obra Contingência, ironia e solidariedade (2007) que as ideias do filósofo
francês, embora tentem se desvencilhar da concepção moderna de subjetividade, ainda se
mantêm atreladas a ela. Assim, a pesquisa pretende explorar os argumentos rortyanos que
justificam às objeções a Foucault, e com base na análise de textos específicos de ambos os
autores, busca identificar até que ponto a crítica neopragmatista está correta ao afirmar que a
concepção foucaultiana ainda está presa à subjetividade moderna ou até que ponto há algum
tipo de ruptura.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2184886 - EDNA MARIA MAGALHAES DO NASCIMENTO
Interno - 1553983 - HERALDO APARECIDO SILVA
Externo à Instituição - SUSANA DE CASTRO AMARAL VIEIRA - UFRJ
Notícia cadastrada em: 11/03/2024 08:46
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