Estima-se que no Brasil, no ano de 2019, mais de 32 milhões de habitantes tinham idade igual ou superior a 60 anos. Com o aumento da expectativa de vida, a proporção de idosos na população brasileira aumenta significativamente, ilustrando o fenômeno que ocorre mundialmente, de envelhecimento da população. Envelhecer é um processo natural, que faz parte do ciclo de vida de todos os organismos vivos. Carregada de particularidades, a velhice segue como uma fase da vida humana carregada de estereótipos e concepções negativas. Por esse motivo, abordar determinados assuntos, como diferentes orientações sexuais e identidades de gênero na velhice, ainda é um tabu. A partir do entendimento de que a população idosa, principalmente os idosos LGBT, necessita de maior atenção e cuidados, tem-se desenvolvido um maior número de pesquisas sobre o tema, a fim de contribuir com mais conhecimento que possa proporcionar maior qualidade de vida e bem-estar para essa população. Dessa forma, por meio da verificação das Representações Sociais a respeito da velhice LGBT, objetiva-se através dessa análise conhecer as representações sociais que são formadas pelas pessoas transexuais e travestis acerca da velhice LGBT, na pretensão de compreender o pensamento desse grupo a respeito da própria velhice. Espera-se contar com a participação de 40 pessoas neste estudo. A coleta de dados será realizada a partir dos seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP) e roteiro de entrevista semiestruturada. Para análise, serão utilizados: análise estatística descritiva com o uso do software SPSS 25.0 para o questionário sociodemográficos; Classificação Hierárquica Descendente (CHD) através do software Iramuteq para entrevista semiestruturada; análise prototípica através do software Iramuteq para a TALP.