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Banca de DEFESA: ADELIANNA DE CASTRO COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADELIANNA DE CASTRO COSTA
DATA: 20/06/2013
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório Profa. Francisca Elima Cavalcante Luz
TÍTULO:

Perfil Nutricional Relativo ao Ferro em Mulheres Durante o Ciclo Gravídico-Puerperal


PALAVRAS-CHAVES:

Anemia. Ciclo gravídico. Perpério

 


PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Ciência de Alimentos
RESUMO:

CASTRO, A.C. Perfil nutricional relativo ao ferro em mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal. 2013. Dissertação (Mestrado em Alimentos e Nutrição) Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2013.

 

Introdução: A anemia traz diversas consequências à saúde materno-infantil, por conseguinte, o estado nutricional materno vem sendo foco de estudos, sobretudo devido a sua inadequação ter um papel determinante sobre a saúde da gestante e do concepto. Objetivos: Avaliar o estado nutricional relativo ao ferro em mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal. Casuística e métodos: Estudo transversal descritivo realizado em 205 mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal, do centro sul do estado do Piauí, sendo 106 gestantes e 99 puérperas, de outubro de 2012 a janeiro de 2013, em duas fases, antes (acima de 35 semanas gestacionais) e após o parto (entre 35º e 45º dia pós-parto), tendo desta amostra, 96 mulheres comuns às duas fases do estudo. Foram analisados nos dois momentos do estudo, os seguintes parâmetros bioquímicos: hemoglobina (Hb), ferro sérico (FeS) e ferritina (FeT), sendo a anemia gestacional estabelecida pela concentração de Hb inferior a 11 g/dL, e a puerperal considerada sob dois pontos de corte, Hb <12 g/dL e <11 g/dL. O status corporal do ferro foi analisado segundo os pontos de corte < 50 μg/dL  e < 90 μg/dL para o ferro circulante na gestação e puerpério entre 10 e 120 μg/L e entre 15-150 μg/L para a FeT na gravidez e período pós-parto, respectivamente. Foi ainda aplicado um formulário estruturado, a fim de verificar as variáveis socioeconômicas, clínicas e obstétricas das participantes. Utilizou-se os pacotes estatísticos Epi-Info 6.04 e os dados foram exportados para o SPSS 10.0. Resultados: As prevalências de anemia entre as mulheres, antes e após o parto, caracterizam-na, sob o aspecto de saúde pública, como problema de natureza grave. As prevalências de anemia, deficiência de ferro (FeS) e depleção dos estoques (FeT) na gravidez foram: 40,4%,14,7% e 12,3%. No período pós-parto, foram, respectivamente, 68,8%, 67% e 19,2%. No puerpério, a anemia também foi analisada adotando-se outro ponto de corte (Hb <11 g/dL), reduzindo sua prevalência para 37,6%, modificando sua posição de grave para moderado problema de saúde pública, aproximando-se da frequência gestacional encontrada. As prevalências de anemia no período pós-parto foram estatisticamente superiores àquelas encontradas na gestação (p>0,05), com destaque para a diferença significativa do ferro sérico, em relação às duas fases do estudo. Conclusão: O perfil bioquímico do ferro revelou que, a elevada prevalência de anemia encontrada no período pré-parto foi confirmada no pós-parto, sugerindo a permanência do déficit nutricional e acréscimo nas demandas do mineral. Ficou evidente ainda, a redistribuição do pool de ferro circulante, reduzindo suas concentrações após o parto. As prevalências de anemia identificadas nas mulheres no ciclo gravídico- puerperal, classificam essa população como de grave risco nutricional. Nesse estudo, as concentrações de ferritina não caracterizaram o quadro de depleção de ferro que justificasse a anemia ferropriva identificada.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CELIA COLLI - USP
Interno - 423298 - MARIZE MELO DOS SANTOS
Presidente - 423490 - NADIR DO NASCIMENTO NOGUEIRA
Interno - 1167746 - REGILDA SARAIVA DOS REIS MOREIRA ARAUJO
Notícia cadastrada em: 12/06/2013 15:39
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