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Banca de DEFESA: RENATA ROSADO DRUMOND

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA ROSADO DRUMOND
DATA: 04/12/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do bloco de Farmácia
TÍTULO:

Análise da ação antitumoral e de parâmetros fisiológicos e toxicológicos em modelos experimentais após o tratamento com uma fração de Mimosa caesalpiniifolia Benth.


PALAVRAS-CHAVES:

Citotoxicidade, Atividade Antitumoral, Mimosa caesalpiniifolia, Toxicidade Sistêmica.


PÁGINAS: 141
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
SUBÁREA: Análise e Controle de Medicamentos
RESUMO:

O câncer é a segunda maior causa de morte no mundo, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Por isso, a procura por novas entidades químicas, com novas propriedades quimioterápicas e menos efeitos colaterais, tem grande importância médica e vários métodos celulares e sistêmicos de análise farmacológica têm sido utilizados para encontrar compostos naturais a partir de plantas com propriedades antitumorais. O tumor murino Sarcoma 180 (S180) é bastante usado na pesquisa de substâncias naturais e sintéticas com potencial antitumoral. A espécie vegetal Mimosa caesalpiniifolia Benth é endêmica do Nordeste do Brasil. Sua folhagem é considerada uma valiosa fonte de alimento para ruminantes, pois possui alto valor nutricional. As flores são melíferas e a casca tem sido usada em medicina caseira, com ação antimicrobiana. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial antitumoral e a toxicidade da fração diclorometano (FDCM) da casca do caule da espécie vegetal Mimosa caesalpiniifolia em linhagens celulares tumorais e em camundongos transplantados com o S180. A revisão de literatura sobre o tumor Sarcoma 180 demonstrou que a linhagem do tumor murino tem sido muito utilizada como ferramenta farmacológica na busca de moléculas com potencial antitumoral. A FDCM foi avaliada quanto a sua capacidade citotóxica in vitro, frente a quatro linhagens de células tumorais mantidas em cultura pelo método do MTT e frente à cultura primária do tumor S180, pelo ensaio Alamar Blue, após 72 h de exposição. A citotoxicidade da FDCM também foi analisada pelos testes azul de tripan e micronúcleo com bloqueio de citocinese (CBMN) em células do S180 (5, 25 e 50 μg/mL). Para o teste in vivo, a FDCM foi administrada, via intraperitoneal, nas doses de 50 e 100 mg/Kg/dia, durante 7 dias consecutivos, em camundongos transplantados com o S180. A FDCM apresentou valores de CI50 variando entre 4,7 µg/mL (HL-60 – leucemia promielocítica) e 7,1 µg/mL (OVCAR-8 – carcinoma de ovário), de 29 µg/mL em células de S180 e de 9,1 µg/mL em células mononucleares humanas, além de diminuir o número de células viáveis após 72 h de incubação. A FDCM não se mostrou mutagênica contra células do S180, pois não induziu a formação de micronúcleos, porém confirmou sua citotoxicidade pela indução de apoptose, necrose e pontes nucleoplásmicas. As doses de 50 e 100 mg/Kg/dia revelaram percentuais de inibição tumoral de 64,8 ± 5,3 % e 80,0 ± 8,4 %, respectivamente. A avaliação dos parâmetros bioquímicos mostrou alteração apenas nos níveis da enzima aspartato aminotransferase (AST) do grupo tratado com FDCM 100 mg/Kg/dia. Este mesmo grupo apresentou aumento no número de neutrófilos e diminuição de linfócitos, e os dois grupos tratados com a FDCM mostraram redução de eosinófilos, porém, as análises histológicas não revelaram alterações em órgãos-chave. No entanto, as doses testadas foram genotóxicas em eritrócitos policromáticos da medula óssea. A FDCM revelou promissora atividade antitumoral in vitro e in vivo, baixa toxicidade sistêmica e genotoxicidade.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 130.036.743-15 - ANA AMELIA DE CARVALHO MELO CAVALCANTE - UFPI
Interno - 1551616 - CHISTIANE MENDES FEITOSA
Presidente - 1638239 - PAULO MICHEL PINHEIRO FERREIRA
Notícia cadastrada em: 25/11/2015 14:19
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