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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANGELICA GOMES COELHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANGELICA GOMES COELHO
DATA: 31/07/2014
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Curso de Farmácia
TÍTULO:

Lippia origanoides H.B.K.: Obtenção do extrato padronizado e avaliação da atividade anti-hipertensiva com perspectiva no desenvolvimento de comprimidos.


PALAVRAS-CHAVES:

Lippia origanoides, extrato padronizado, hipertensão, naringenina, L-NAME, HPLC, pletismografia de cauda.


PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
SUBÁREA: Análise e Controle de Medicamentos
RESUMO:

Lippia origanoides H.B.K. (Verbenaceae) é um arbusto aromático, cujo nome advém de seu aroma característico, similar ao de orégano. Conhecida no Piauí como “alecrim-do-campo”, é nativa da América Central e do nordeste da América do Sul e utilizada popularmente para o tratamento de doenças respiratórias e gastrointestinais na forma de infusão das folhas. O uso da tintura das folhas de L. origanoides com aplicação no tratamento da hipertensão arterial foi reivindicada através de patente depositada no Brasil, mas sem nenhuma evidência científica de eficácia e segurança desta aplicação. Desse modo, os objetivos do presente estudo envolvem a obtenção de um extrato padronizado das partes aéreas de L. origanoides, verificar seu perfil cromatográfico por HPLC além de avaliar seu potencial como agente antihipertensivo em ratas normotensas. A presente qualificação de dissertação foi dividida em dois capítulos. No Capítulo 1, realizou-se planejamento experimental para otimização e padronização das condições de extração das partes aéreas de L. origanoides e observou-se que o rendimento da extração foi significativamente maior com solvente hidroalcoólico (23,18 mg/ mL) que com o solvente etanólico (5,973 mg/mL) e de modo independente da ocorrência de sonicação e do tempo de extração. Ainda neste capítulo, a análise por HPLC confirmou a presença do marcador naringenina no extrato hidroalcoólico (Lo-EHA), observando-se no cromatograma de coinjeção um sinal com área maior em aproximadamente 1,8 vezes, correspondente à presença de naringenina. No Capítulo 2, a atividade hipotensora  foi investigada através da medida direta da pressão sanguínea em ratas Wistar fêmeas (270-300 g) após administração intravenosa de Lo-EHA (12,5, 25 e 50 mg/kg). O extrato promoveu efeito hipotensor nas três doses testadas (-10,72 ± 0,65; -10,01 ± 0,71; -16,34 ± 1,69, respectivamente) seguido de efeito bradicárdico (-1,03 ± 0.40; -2,81 ± 0,26; -5,43 ± 0,30). Após o pré-tratamento com L-NAME (2,0 mg/kg, i.v) 30 minutos antes da administração de Lo-EHA, observou-se aumento do efeito hipotensor nas doses 25 e 50 mg/kg, seguido de bradicardia em todas as doses. Em outra série de experimentos, o efeito hipotensor de Lo-EHA nas doses de 100 mg/kg e 200 mg/kg foi avaliado após administração oral através da medida indireta da pressão arterial sistólica pelo método de pletismografia de cauda. Em ambas as doses foi observada resposta hipotensora a partir de 60 e 90 minutos (-19,120 ± 4,82; -19,09 ± 2,54) em relação ao grupo controle (1,41 ± 2,45; 6,21 ± 1,43), com duração de efeito de 270 e 300 minutos, respectivamente. Dessa forma, o Lo-EHA apresenta potencial farmacológico para o desenvolvimento de fitoterápicos com aplicação no tratamento da hipertensão arterial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167257 - ANTONIA MARIA DAS GRACAS LOPES CITO
Interno - 1551616 - CHISTIANE MENDES FEITOSA
Interno - 1638285 - RIVELILSON MENDES DE FREITAS
Externo ao Programa - 2617696 - ALDEIDIA PEREIRA DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 29/07/2014 16:27
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