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Banca de DEFESA: MARCELA ROSADO DRUMOND TAIMO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELA ROSADO DRUMOND TAIMO
DATA: 05/12/2014
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pesquisa de Plantas Medicinais
TÍTULO:

Avaliação das atividades antioxidantes, toxicológicas e genotóxicas do ferulato de isopentila


PALAVRAS-CHAVES:

Ácido ferúlico. Antioxidante. Genotoxicidade. Toxicidade.


PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
SUBÁREA: Análise e Controle de Medicamentos
RESUMO:

Os fenilpropanóides são compostos que possuem promissoras atividades biológicas, por isso, pesquisas envolvendo as suas atividades farmacológicas e toxicológicas podem ser de grande interesse para as indústrias farmacêuticas, para avaliação da segurança e reconhecimento como recurso terapêutico benéfico. Dentre os fenilpropanóides, o ácido ferúlico é um ácido onipresente no reino vegetal, que apresenta efeitos terapêuticos contra diversas patologias. A maioria dos efeitos benéficos podem ser atribuídos à sua forte ação antioxidante. O presente estudo teve como objetivo a avaliação do ferulato de isopentila quanto às suas atividades protetoras, antioxidantes e de reparo de danos oxidativos induzidos pelo peróxido de hidrogênio, em Saccharomyces cerevisiae, bem como seus efeitos toxicológicos e genotóxicos, em camundongos. Foi realizada uma prospecção tecnológica e científica da capacidade antioxidante e genotóxica dos fenilpropanóides. As capacidades protetoras, antioxidantes e de reparo do ferulato de isopentila foram testadas frente aos danos oxidativos causados pelo peróxido de hidrogênio, em S. cerevisiae proficiente e mutadas em defesas enzimáticas para superóxido dismutase citoplasmática e mitocondrial, duplo mutante, bem como para catalase, nas concentrações 0,30 g/mL, 0,20 g/mL, 0,15 g/mL e 0,10 g/mL. Foi avaliada a toxicidade aguda após a administração do derivado ferulato em camundongos tratados com doses únicas  (1000, 2000 e 3000 mg/kg) por via oral e (1000, 1500 e 2000 mg/kg) por via intraperitoneal. A genotoxicidade foi testada pelas frequências e índices de danos ao DNA, com o ensaio cometa nas doses de 1500 mg/Kg e 3000 mg/Kg, por via intraperitonial e oral, respectivamente. A maioria dos trabalhos publicados, foi na forma de artigos científicos, e uma pequena fração na forma de depósito de patentes. O ferulato de isopentila apresentou atividades protetoras, antioxidantes e de reparo de danos oxidativos induzidos pelo peróxido de hidrogênio para as concentrações usadas e linhagens de S. cerevisiae testadas. A administração aguda das doses citadas de derivado ferulato, induziu modificações fisiológicas em camundongos machos e fêmeas, porém não interferiu na atividade locomotora dos animais. A administração das mesmas doses em camundongos machos, não interferiu nos parâmetros bioquímicos e hematológicos. A DL50 para a via intraperitoneal foi de 1.494,54 mg/kg em camundongos (machos e fêmeas); por via oral não foi possível determinar a DL50, pois nenhum animal morreu com as doses testadas. O ferulato de isopentila, após 24 horas da administração, apresentou genotoxicidade nas células de sangue periférico e medula óssea de camundongos, evidenciada tanto pelo índice, como pela frequência de danos ao DNA, mas pode acontecer reparo dos danos evidenciados. As atividades protetoras, antioxidantes e de reparo de danos oxidativos, a toxicidade aguda tolerada e genotoxicidade possível de reparo, em células eucarióticas, são promissoras para o uso farmacológico do ferulato de isopentila.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2617696 - ALDEIDIA PEREIRA DE OLIVEIRA
Presidente - 130.036.743-15 - ANA AMELIA DE CARVALHO MELO CAVALCANTE - UFPI
Interno - 1638285 - RIVELILSON MENDES DE FREITAS
Interno - 496.526.640-49 - SHARBEL WEIDNER MALUF - UFSC
Notícia cadastrada em: 12/11/2014 10:51
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