Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: MIRNA SALES LOIOLA ROSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MIRNA SALES LOIOLA ROSA
DATA: 01/03/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Ciênicas e Eng. de Materiais - CT
TÍTULO: Adsorção de contaminantes do óleo lubrificante usado em argila
PALAVRAS-CHAVES: recuperação do OLUC, extração e adsorção
PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Físico-Química
ESPECIALIDADE: Química de Interfaces
RESUMO:

O óleo lubrificante mineral é derivado do petróleo usado nos motores à combustão interna que visam diminuir o atrito, reduzir a corrosão das peças metálicas e aumentar a vida útil dos motores. No entanto, o óleo lubrificante após certo tempo de uso recomendado pelos fabricantes sofre várias alterações, como por exemplo, redução na polaridade do óleo e formação de produtos de baixo peso molecular (cetonas, ácidos e álcoois) devido às reações químicas de oxidação e degradação térmica sofrida pelo óleo. Uma vez usado é destinado a aterros sanitários, águas superficiais e subterrâneas ou ao processo de incineração, que libera altas concentrações de HPA’s (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos), dioxinas na atmosfera ou ao processo de rerrefinamento. Dentre essas destinações, a única adequada é o rerrefinamento do óleo usado e contaminado (OLUC) com solventes polares e materiais adsorventes naturais de baixo custo, tais como, as argilas, a casca de amendoim, coco, celulose, casca de noz, bagaço, e a quitosana resultante da desacetilação da quitina presente nas carapaças de crustáceos e no exoesqueleto dos artrópodes que removem os aditivos degradados do OLUC, garantindo sua clareação e recuperação das propriedades iniciais do óleo base, podendo ser comercializado em graxas semissólidas, por exemplo. Com base nisso, o presente estudo tem como objetivo a recuperação do óleo lubrificante usado e contaminado (OLUC) utilizando álcool terc-butílico na proporção de 1:3, respectivamente, e argila AMOPIL K- 150 que foi caracterizada por Difração de Raios X, Infravermelho por Transformada de Fourrier (FTIR) para confirmar o seu perfil cristalográfico e suas bandas características, respectivamente. Os óleos novo, usado e recuperado foram caracterizados por FTIR, temogravimetria (TGA/DTG), Fluorescência de Raios X (FRX) e viscosidade cinemática para determinar as bandas características, a estabilidade, os elementos químicos e a viscosidade, respectivamente. O teste de viscosidade cinemática mostrou que a viscosidade diminuiu de 16,1 cSt no óleo novo para 8,694 cSt no óleo usado para 4,851 cSt no óleo recuperado à temperatura de 100 °C e reduziu de 100,25 cSt no óleo novo para 58,25 cSt no OLUC para 44,25 cSt no óleo recuperado, à temperatura de 40°C, respectivamente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423287 - JOSE RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR
Interno - 1714193 - JOSE MILTON ELIAS DE MATOS
Interno - 1512631 - LIVIO CESAR CUNHA NUNES
Notícia cadastrada em: 16/02/2018 13:44
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb04.ufpi.br.sigaa 20/04/2024 11:06