Introdução: Entre as morbidades maternas, as síndromes hipertensivas da gestação merecem especial atenção no cenário de saúde pública mundial e nacional, haja vista que, é responsável por taxas elevadas de morbidade e mortalidade materna, constituindo-se em um dos principais problemas de saúde pública.(CECATTI; CALDERON,2005). Objetivos: Melhorar a assistência prestada à gestante com hipertensão no Território da Chapada das Mangabeiras no Estado do Piauí. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. O estudo foi desenvolvido no hospital público de médio porte do território da chapada das Mangabeiras. A população do estudo foi composta por gestantes. Os dados foram coletados por meio de um instrumento padronizado e obtidos após análise dos prontuários, tendo como referência a assistência baseada em evidencia cientifica. Os dados foram digitados, com dupla entrada no programa Microsoft Excel, validados e depois importados para o programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS for Windows (versão 23.0). A pesquisa foi submetida para apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. Resultados: A população era predominantemente de mulheres adultas jovens e casadas, com escolaridade semelhante à média geral da população brasileira, tendo a raça parda como maioria. A atividade profissional majoritariamente foi a de lavradora, tendo como município de maior procedência Bom Jesus. Há um número expressivo de gestantes com doença hipertensiva na gestação, seja de forma leve com 41,2%% ou na forma grave 22%%. Em sua totalidade eram primíparas, contudoas que tiveram níveis pressórios mais elevado eram multíparas com 66,7%. A maioria tiveram mais de 6 consultas de pré-natal, com relação ao tipo de parto, houve um predomínio de cesariana em relação ao parto normal. Com relação aos medicamentos prescritos para tratamento da hipertensão gestaional, (87,2%) foram tratadas com metildopa 500mg, (40%) com nifedipina 20mg, (36,7%) com hidralazina via endovenosa, (12,8%) com sulfato de magnésio e 6,4% não foi tratada com nenhum medicamento. Conclusão: a hipertensão gestacional está presente na realidade do território da chapada da mangabeiras e que precisa ser entendida tanto pela gestão como pelos profissionais que atuam diretamente para que medidas sejam adotadas, tendo a conduta baseada em evidencia cientificas como norteadoras das ações.