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Banca de QUALIFICAÇÃO: HAYLA NUNES DA CONCEICAO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HAYLA NUNES DA CONCEICAO
DATA: 15/10/2020
HORA: 09:00
LOCAL: on line
TÍTULO: Violência por parceiro íntimo na gestação: prevalência e fatores associados em Caxias, Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: Violência contra a mulher. Violência por parceiro íntimo. Gestação. Maus-tratos conjugais.
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Introdução: A violência contra a mulher é importante causa de morbimortalidade feminina e tem como principal perpetrador o parceiro íntimo. Gestantes não estão isentas da violência por parceiro íntimo e a escassez de dados em algumas regiões é obstáculo para prevenção baseada em evidências. Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados da violência por parceiro íntimo na gestação (VPIG) em Caxias, Maranhão. Métodos: Trata-se de estudo transversal, cuja população foi composta por mulheres grávidas de 10 a 49 anos, no terceiro trimestre gestacional. Utilizou-se formulário com variáveis sociodemográficas, comportamentais, obstétricas e do histórico da violência, complementado pelo instrumento World Health Organization Violence Against Women Study. Realizou-se análise hierarquizada para as variáveis independentes, com cálculo de odds ratios ajustados (ORaj) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) por regressão logística múltipla. Resultados: Foram entrevistadas 233 gestantes. A violência por parceiro intimo na gestação apresentou prevalência de 33,0%, com predomínio da violência psicológica (18,9%). A análise bivariada mostrou associação entre ocorrência de VPIG e faixa etária abaixo de 20 anos (p=0,001), parceiro íntimo sem ocupação profissional (p=0,002) e que fazia uso de drogas ilícitas (p<0,001). Além disso, histórico de violência física antes (p=0,001) e após 15 anos (p=0,012), antecedente de violência sexual antes de 15 anos (p=0,029), histórico de violência psicológica antes (p<0,001) e após 15 anos (p=0,001) e presenciar agressão física e psicológica materna (p=0,043) também se apresentaram associadas. No modelo hierarquizado, apenas  o consumo de drogas ilícitas pelo parceiro íntimo se manteve como fator associado ao desfecho de VPIG (ORaj=11,71; IC95% 2,81-48,89). Conclusões: A VPIG apresentou prevalência elevada, sendo necessário implementar estratégias de intervenção na assistência pré-natal do município.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 662.467.844-53 - ALBERTO PEREIRA MADEIRO - UESPI
Interno - 287.434.743-49 - ANDREA CRONEMBERGER RUFINO - UESPI
Externo à Instituição - JOSENEIDE TEIXEIRA CÂMARA - UEMA
Interno - 1549654 - MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
Notícia cadastrada em: 25/09/2020 11:09
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