Notícias

Banca de DEFESA: MARIELLA DE ALMEIDA MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIELLA DE ALMEIDA MELO
DATA: 18/12/2015
HORA: 10:00
LOCAL: CCS - UFPI
TÍTULO:

Avaliação do efeito do polimorfismo do gene CYP2D6 no carcinoma de mama de mulheres tratadas com tamoxifeno 


PALAVRAS-CHAVES:

câncer de mama, tamoxifeno, recidiva, polimorfismo do CYP2D6


PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

O câncer é uma doença que cresce em prevalência no mundo, sendo a estimativa mundial de cânceres diagnosticados para o ano de 2012 foi de mais de 14 milhões de casos novos, excluindo as neoplasias de pele não melanoma. Além de ser uma doença que vem aumentando sua incidência no mundo, o câncer tem alta taxa de mortalidade, com um número de mais de oito milhões de mortes previstas para o ano de 2012. O tratamento do câncer de mama é multidisciplinar e sua indicação  individualizada,  podendo  variar em diferentes regiões. O conhecimento da presença dos receptores de estrogênio e progesterona, que são positivos em 75% e 65% das pacientes, respectivamente, indica o tratamento endócrino (OSBORNE, 1998 ); AMORIN et al.,2011- scoc *), que mesmo sendo usado há vários anos na prática clínica no tratamento adjuvante do câncer de mama, a presença desses receptores continua sendo a única indicadora preditiva do uso da endocrinoterapia (GOETZ et al.,2007).O Tamoxifeno é uma pró droga que é extensamente metabolizada no fígado pela enzima P450 2D6 (CYP2D6) em seus metabolitos mais ativos, endoxifeno (4-hidroxi-N-dismetil-tamoxifeno) e 4-hydroxitamoxifeno, que são formados, principalmente, pelas enzimas CYP3A4 ( e CYP3A5)  e CYPD26, respectivamente.  Esses dois metabolitos se ligam ao RE com maior afinidade que o Tamoxifeno, cada um demostrou um potencial 30 a 100 vezes maior em inibir a proliferação estrógeno-dependente (MORROW et al., 2012).

A associação entre os fenótipos de atividade da enzima CYP2D6 e o sucesso do tratamento com tamoxifeno no câncer de mama ainda é incerto (Martins et al. 2014). Consoante alguns estudos, as pacientes com polimorfismo do gene CYP2D6, com metabolismo intermediário e pobre, tem uma evolução desfavorável da doença (GOETZ et al., 2006 e SCHROTH et al., 2007), por outro lado, alguns autores, não mostraram associação entre o genótipo da enzima CYP2D6 e a resposta clínica das mulheres com câncer de mama tratadas com tamoxifeno (Morrow et a., 2012 ; Martins et al., 2014.   Assim, diante destas controvérsias e escassez de estudos sobre esta matéria em nosso meio, propomos o desenho do presente estudo.

Pacientes e local do estudo

O presente estudo envolveu 80 pacientes, portadoras de câncer de mama hormônio-sensível tratadas em uso de tamoxifeno adjuvante, atendidas no Hospital São Marcos, no período de outubro de 2014 a julho de 2015. As mulheres foram divididas em dois grupos, com recidiva da doença em uso de tamoxifeno (n=40) e sem recidiva em uso tamoxifeno (n=40). O estudo de biologia molecular foi realizada no Laboratório de Pesquisas em Leshimanioses da Universidade Federal do Piaui. 

  


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALESSE RIBEIRO DOS SANTOS - UFPI
Presidente - 423488 - BENEDITO BORGES DA SILVA
Externo ao Programa - 2338766 - EDILSON CARVALHO DE SOUSA JUNIOR
Interno - 3373256 - PEDRO VITOR LOPES COSTA
Notícia cadastrada em: 19/11/2015 16:34
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb04.ufpi.br.sigaa 16/04/2024 12:32