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Banca de DEFESA: FELIPE JOSE COSTA VIANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FELIPE JOSE COSTA VIANA
DATA: 04/10/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Sala da Pós-graduação em Odontologia. Centro de Ciências da Saúde, Campus Ministro Petrônio Portela.
TÍTULO: Efeito da imunossupressão associada à infecção experimental pela Leishmania amazonensis no sistema nervoso central de camundongos BALB/c
PALAVRAS-CHAVES: Leishmaniose. Corticoide. Macrófagos peritoneais. Encéfalo.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

A leishmaniose é considerada uma Doença Tropical Negligenciada transmitida por vetor flebotomínio e causada por protozoários do gênero Leishmania. Além disso, é uma doença imunossupressora, o que torna o hospedeiro mais suscetível à outras enfermidades. A comorbidade com um agravo de característica imunossupressora, ou por tratamento prolongado com glicocorticoides, revela-se uma preocupação de saúde pública, pelo aumento de casos notificados de leishmaniose visceral, além de relatos de comprometimento neurológico. O objetivo desta pesquisa foi a validação de um modelo experimental de imunossupressão farmacológica, associada a infecção experimental por Leishmania amazonensis em camundongos BALB/c, e avaliar o possível comprometimento do tecido nervoso central. Os animais foram divididos em 4 grupos: grupo controle negativo, grupo imunossuprimido, grupo imunossuprimido e infectado com L. amazonensis e grupo infectado com L. amazonensis. Para a indução da imunossupressão foi utilizado uma dose de 20 mg/kg de dexametasona (ip), 6 dias/semana, por 4 semanas e, posteriormente, dose única de manutenção de 10 mg/kg, semanalmente. Foram realizadas eutanásias para colheita de órgãos e lavado peritoneal nos dias 15, 45 e 65 pós inoculação (ou término do período imunossupressivo). Realizou-se os ensaios para avaliação da atividade imunomodulatória de macrófagos, análise histopatológica e reação em cadeia da polimerase do tecido cerebral. Os animais imunossuprimidos e infectados e os do grupo apenas infectado apresentaram esplenomegalia e caquexia, evidenciando a visceralização. Os macrófagos obtidos do grupo imunossuprimido e infectado mostrou uma diminuição acentuada no espraiamento (p ≤ 0,05) no decorrer dos tempos experimentais, enquanto o grupo infectado não mostrou diferença significativa entre os tempos experimentais. Na contagem do número de formas amastigotas no interior de vacúolos de macrófagos peritoneais, verificou-se uma maior quantidade de amastigotas (p ≤ 0,05) para os 15 dias no grupo imunossuprimido e infectado e no grupo apenas infectado. A análise histopatológica revelou a presença de edema em bainha de mielina na substância branca cerebelar, na neurópila da ponte e medula oblonga para o grupo imunossuprimido, de forma progressiva, em todos tempos experimentais. No grupo imunossuprimido e infectado e grupo apenas infectado, o edema de bainha de mielina só foi observado aos 65 dias. Detectou-se pela PCR a presença de L. amazonensis em fragmento de tecido nervoso de animais do grupo imunossuprimido e infectado aos 15 dias pós inoculação. A validação do modelo de imunossupressão mostrou-se satisfatória, uma vez que os animais apresentaram características de visceralização, com leucoencefalopatia de neurônios do cerebelo, ponte e medula oblonga, além da imunomodulação de macrófagos peritoneais entre os diferentes tempos e grupos experimentais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1654493 - MARCIA DOS SANTOS RIZZO
Externo ao Programa - 1167750 - FERNANDO AECIO DE AMORIM CARVALHO
Externo ao Programa - 2199134 - MARCILIA PINHEIRO DA COSTA
Externo ao Programa - 1943330 - MAURICIO PIRES DE MOURA DO AMARAL
Notícia cadastrada em: 21/09/2018 17:02
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