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Banca de DEFESA: MARCELA AGUIAR REIS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELA AGUIAR REIS
DATA: 17/06/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma zoom
TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS A LESÕES PRECURSORAS E CÂNCER EM PÓLIPOS DE ENDOMÉTRIO DE MULHERES SUBMETIDAS À POLIPECTOMIA
PALAVRAS-CHAVES: Pólipos endometriais; Histeroscopia; Câncer; Fatores de risco.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Os pólipos endometriais são projeções focais do endométrio. A prevalência de lesões precursoras e câncer nos pólipos do endométrio é baixa. Entretanto, há estudos que tentam relacionar diferentes parâmetros clínicos e epidemiológicos à ocorrência de neoplasia maligna associada aos pólipos, tais como idade, tempo após a menopausa, obesidade, hipertensão arterial, diabetes mellitus, terapia hormonal, utilização de tamoxifeno, tamanho do pólipo e sangramento uterino anormal. Este estudo teve como objetivo principal analisar a incidência e os fatores associados às lesões precursoras e câncer em pólipos de endométrio de mulheres submetidas à polipectomia. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo de natureza descritiva e quantitativa, realizado em um hospital de ensino de referência. A população estudada foi composta por 186 mulheres, com base em cálculo amostral, que realizaram polipectomia histeroscópica no hospital em estudo. Foram excluídas as pacientes menores de 18 anos e as com laudos dos exames ausentes ou incompletos. Os dados foram processados no software estatístico Statistical Package for Social Sciences, versão 21.0. As associações de interesse foram verificadas utilizando-se o teste qui-quadrado e teste exato de Fisher, adotando-se nível de significância de p ≤0,05. A incidência de casos positivos para malignidade no estudo foi de 5,4%. A média de idade foi de 51,44(±11,48) anos para biópsia negativa e 49,97(±11,63) para pacientes com biópsia positiva. No estudo, o IMC médio encontrado nas pacientes com pólipos sem malignidade foi de 32,13kg/m 2 (±6,12) e este foi maior para as pacientes com biópsia positiva (35,58kg/m 2 ±6,24). O sintoma mais relatado pelas pacientes foi o sangramento uterino anormal, tanto para os casos de pólipos benignos (42,9%), quanto malignos (44,4%). A maioria das mulheres encontrava-se no menacme/ pré-menopausa, 62,3% (benignos) e 77,8% (malignos). O tamanho médio dos pólipos foi 2,2cm (±1,3). Houve associações significativas entre sangramento pós menopausa e hipertensão, diabetes, obesidade e hipotireoidismo. Em relação a malignidade, foi encontrada uma chance de 5,4 vezes maior para mulheres com infertilidade. Entretanto, o tamanho dos pólipos maior que 2cm foi associado a biópsias benignas. Apesar dos fatores de risco para malignidade estarem mais presentes na pós-menopausa, neste estudo houve uma maior prevalência e incidência de pólipos endometriais no menacme e pré-menopausa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423584 - IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
Interno - 423488 - BENEDITO BORGES DA SILVA
Interno - 3373256 - PEDRO VITOR LOPES COSTA
Externo ao Programa - 358.513.841-15 - SIMONE MADEIRA NUNES MIRANDA - UFPI
Notícia cadastrada em: 12/06/2020 18:48
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