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Banca de DEFESA: CAMILA PEREIRA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA PEREIRA DE SOUSA
DATA: 30/08/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: A narrativa juvenil Clarice (2018), de Roger Mello: a Ditadura civil-militar entre palavras e imagens.
PALAVRAS-CHAVES: Clarice. Ditadura Civil-Militar. Palavras. Imagens. Roger Mello.
PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Na produção literária destinada a crianças e a jovens da contemporaneidade há um aspecto relevante que é o uso da linguagem híbrida, a qual desafia o leitor contemporâneo, através da articulação de diferentes linguagens, a participar ativamente na ressignificação textual, por ativar percepções e sensibilidades referentes ao conteúdo que veicula. Partindo dessa conjectura, esta dissertação possuiu como intuito a análise da relação entre palavra e imagem na narrativa juvenil Clarice (2018), escrita por Roger Mello e ilustrada por Felipe Cavalcante. Especificadamente, objetivou-se apresentar um breve panorama da narrativa Infantil e Juvenil brasileira que tematiza a Ditadura civil-militar; investigar a materialidade da obra Clarice (2018) como elemento de composição da narrativa acerca do período da Ditadura Civil-Militar; analisar como o livro juvenil Clarice (2018) propõe a construção da memória da Ditadura civil-militar através da interação entre os seus recursos imagéticos e textuais. A pesquisa de natureza bibliográfica ancora-se em leituras de Figueiredo (2017), Martha (2009) Lajolo e Zilberman (2007), Ramos (2013), Nikolajeva e Scott (2011), Oliveira (2008), entre outros. A narrativa possui como protagonista a menina Clarice e ficcionaliza o período ditatorial brasileiro, bem como propõe o questionamento às diferentes formas de autoritarismo, à censura e às opressões verificadas nesse contexto, sob a ótica da narradora infantil. Consideramos que a carga expressiva de Clarice, através da interação entre palavra e imagem, pode provocar mais adesão à leitura, permitindo ao leitor a construção da memória do referido contexto político e social brasileiro. As imagens que compõe Clarice, sem a pretensão de reproduzir uma cópia da realidade e ao lado da objetividade proposta pelo plano verbal, revelam-se no plano abstrato e metafórico como representações do imaginário da narradora, construído a partir dos fatos que se desenrolam em um cotidiano marcado pela repressão.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1626700 - CARLOS ANDRE PINHEIRO
Presidente - 481.916.393-00 - DIOGENES BUENOS AIRES DE CARVALHO - UESPI
Externo à Instituição - THIAGO ALVES VALENTE - UENP
Notícia cadastrada em: 09/08/2021 15:41
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