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Banca de DEFESA: YELSONN SANTOS SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YELSONN SANTOS SILVA
DATA: 08/03/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Núcleo Integrado de Morfologia e Pesquisas com Células-Tronco – NUPCelt
TÍTULO:

EFICIÊNCIA DA RESSINCRONIZAÇÃO DE CIO EM VACAS PLURÍPARAS DA RAÇA NELORE


PALAVRAS-CHAVES:

bovinos; inseminação artificial em tempo fixo; ressincronização.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Reprodução Animal
ESPECIALIDADE: Inseminação Artificial Animal
RESUMO:

A pecuária de corte nacional ainda apresenta baixos índices produtivos por continuar sendo conduzida como uma atividade extrativista ou que demanda baixo uso de insumos e biotecnologias. Essa realidade deve ser modificada com a introdução de tecnologias capazes de elevar a produtividade, aumentando a eficiência produtiva dos rebanhos. Um ponto importante a ser melhorado são os índices reprodutivos, como taxa de fertilidade, intervalo entre partos e idade ao primeiro parto, sem deixar de lado a eficiência econômica.  A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) tem sido determinante para se chegar a bons resultados reprodutivos e, dada a possibilidade de ressincronização do cio, a técnica está cada vez mais ganhando espaço. No presente trabalho objetivou-se avaliar a eficiência da utilização do protocolo de ressincronização do cio sobre a taxa de prenhez de vacas Nelore, pluríparas, como estratégia para diminuir o período de estação de monta e intervalo entre partos. Foram utilizadas 693 vacas, pluríparas, com pelo menos 45 dias pós-parto e escore de condição corporal de 3,0 a 3,5 (escala de 1 a 5). As fêmeas foram submetidas ao protocolo de sincronização de estro, onde: no D0 foi colocado dispositivo intravaginal contendo 1,9g de P4 e aplicados, via IM, 2mg de benzoato de estradiol; no D9 foi retirada o dispositivo de P4, aplicados, via IM, 12,5mg de dinoprost, 0,6mg de cipionato de estradiol e 300UI de Gonadotrofina Coriônica equina; e no D11, realizadas as inseminações, 48 a 54 horas após a retirada do dispositivo. Todos os animais passaram pelo mesmo protocolo de sincronização de cio, havendo a divisão dos grupos apenas no protocolo de ressincronização do mesmo. Foram formados dois grupos experimentais: G1 (n=446), ressincronizado após o diagnóstico de gestação, 30 dias depois da inseminação; e G2 (n=227), ressincronizado antes do diagnóstico de gestação, 23 dias após a inseminação, quando então foram avaliados os corpos lúteo. Neste último tratamento (G2), todas as matrizes receberam implante de progesterona e 1mg de Benzoato de Estradiol e, 7 dias depois foi feito o diagnóstico de gestação, quando foram retirados os dispositivos das diagnosticadas como prenhes e as negativas ao exame receberam a aplicação de prostaglandina, 48 horas após foi retirado o implante de progesterona, aplicado o cipionato de estradiol e o eCG e, 48 horas após, foram submetidas à inseminação.  O diagnóstico de gestação na ressincronização foi realizado por ultrassonografia entre 30 e 35 dias após as inseminações. As taxas de gestação foram avaliadas pelo teste do qui-quadrado (c2), ao nível de 1 % de significância e os valores médios de diâmetro de corpo lúteo, analisados pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Na primeira sincronização não houve diferença significativa entre as taxas de prenhez, ficando dentro do esperado nos dois grupos (G1=49,14% e G2=55,50%), quanto à ressincronização não houve diferença significativa também ficando dentro do esperado (G1=49,77% e G2=45,0%), refletindo um índice de concepção acumulado de 73,17% e 75,33%, respectivamente.  Muito embora não havendo diferença na taxa de prenhez, houve uma diminuição de 7 dias no intervalo entre inseminações. Quanto ao diâmetro dos corpos lúteo os animais que apresentaram CL≤ 15mm (média = 12,65 ± 2,11) demonstraram taxa de prenhez de 41,66% enquanto os que apresentaram CL > 15mm (média = 18,52±2,3) resultaram em 78,12%, demonstrando ser, essa característica, um parâmetro para predizer a prenhez. Referente ao custo da prenhez, houve um aumento no protocolo testado (G2) em relação ao protocole controle (G1), que foram respectivamente de R$ 39,28, de R$ 36,47. Com base nos dados obtidos, conclui-se que o protocolo de ressincronização favorece o aumento do número de prenhezes por IATF em um curto período da Estação de Monta.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO DE SOUSA JUNIOR - UFPI
Externo à Instituição - GERALDO MAGELA CORTES DE CARVALHO - EMBRAPA
Externo à Instituição - ISOLDA MARCIA ROCHA DO NASCIMENTO - UFPI
Presidente - 422864 - JOSE ADALMIR TORRES DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 07/03/2016 09:44
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