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Banca de DEFESA: ANDREIA DA SILVA COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDREIA DA SILVA COSTA
DATA: 16/03/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
TÍTULO: EFEITO DA ANGIOTENSINA-(1-7) EM OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO E NA MATURAÇÃO IN VITRO DE OÓCITOS OVINOS
PALAVRAS-CHAVES: pequenos ruminantes; desempenho reprodutivo; maturação in vitro.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Reprodução Animal
ESPECIALIDADE: Inseminação Artificial Animal
RESUMO:

Objetivou-se com essa pesquisa avaliar o efeito da administração de angiotensina-(1-7), por via subcutânea, em ovelhas submetidas a protocolo de IATF, bem como seus efeitos na MIV de oócitos ovinos. Para tanto, utilizou-se 82 cabras, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos experimentais: controle (n=40), angiotensina-(1-7) (n=42). Todos os animais foram submetidos ao protocolo de sincronização do estro e ovulação, que consta da aplicação de esponjas vaginais impregnadas com 60 mg de acetato de medroxiprogesterona durante 10 dias. No 10º dia foram aplicados, via intramuscular, 300 UI de Gonadotrofina Coriônica Equina (eCG) e 125 µg de cloprostenol. Nos dias 10, 11 e 12 os animais receberam os tratamentos duas vezes ao dia (a cada 12 horas) de acordo com os grupos experimentais: o grupo controle recebeu 30 µg/kg de ciclodextrina em 2 ml de água destilada por animal, via subcutânea e o grupo angiotensina recebeu solução de Angiotensina-(1-7) + ciclodextrina  diluída em 2 ml de água destilada na concentração de 20 μg/kg. Durante as aplicações eram também realizadas coletas de sangue, utilizando tubos à vácuo, em 7 animais por grupo para posterior dosagem de estradiol (E2) pelo teste de Elisa. A inseminação artificial (IA) foi realizada 50 a 55 horas após a retirada das esponjas com sêmen fresco oriundo de reprodutores com fertilidade comprovada. No ato das inseminações foi mensurado o grau de relaxamento da cérvix levando em consideração a facilidade de passagem da pipeta de inseminação pelos anéis cervicais e local de deposição do sêmen. Foi adotada a seguinte classificação: 1-relaxada (R) quando a penetração total da cérvix era alcançada, atingindo o lúmen uterino e 2-contraída (C) quando a penetração da cérvix era apenas parcial. Sete dias após a IA, nova coleta de sangue era realizada para a realização da dosagem de progesterona (P4) também pelo teste de Elisa para verificação da taxa de ovulação. As análises estatísticas foram realizadas pelo teste do Qui-Quadrado de aderência a 5% (P<0,05) para avaliação das taxas de prenhez e para percentagem de relaxamento cervical. Para as análises hormonais foram utilizados análise de variância seguida do teste de Dunnett’s a 5% de significância (P<0,05) para a análise de estradiol (E2) e teste de Fischer a 5% de significância para taxa de ovulação (P4). Para avaliar o efeito da Angiotensina-(1-7) na maturação oocitária, foram utilizados no primeiro experimento 74 oócitos, cultivados na ausência ou presença de Ang-(1-7), G-1 e G-2, respectivamente. Para confirmação do efeito da Ang-(1-7), o grupo 3 (G-3) recebeu  ang-(1-7) adicionado ao seu antagonista específico A-779 (D-ala-779) na mesma concentração. No segundo experimento, foram utilizados 87 oócitos, cultivados na ausência de Ang-(1-7)-G1-Grupo controle (n=25) e na presença de Ang-(1-7) em diferentes concentrações, G-2- Ang-(1-7) a 0,5 µM (n=32) e G-3- Ang-(1-7) a 0,25 µM (n=30). As análises estatísticas foram realizadas pelo teste do Qui-quadrado de aderência com nível de confiança de 95% (p<0.05). Os resultados mostraram que o grupo angiotensina apresentou um aumento na taxa de prenhez, ovulação, níveis de estradiol e maior grau de relaxamento de cérvix em relação ao grupo controle. Em relação à taxa de maturação oócitária, angiotensina-(1-7) na concentração de 1 µM bem como a sua adição a 1 µM acrescida de seu antagonista específico A-779 diminuem a taxa de maturação in vitro de oócitos ovinos. Além disso, o aumento da concentração de ang-(1-7) diminui a taxa de maturação in vitro de oócitos ovinos. Conclui-se que a aplicação de angiotensina-(1-7) na concentração de 20μg/kg durante o período pré-ovulatório, aumenta a taxa de prenhez, provoca um maior grau de relaxamento de cérvix, eleva os níveis de estradiol próximo à ovulação bem como a taxa de ovulação de ovelhas submetidas à IATF e que a adição de angiotensina-(1-7) a 1 µM, bem como a adição de angiotensina-(1-7) a 1 µM juntamente com o seu antagonista específico A-779 na mesma concentração, diminuem a taxa de maturação in vitro de oócitos ovinos e que o aumento da concentração de angiotensina-(1-7) é inversamente proporcional à maturação in vitro de oóccitos ovinos. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 423174 - AMILTON PAULO RAPOSO COSTA
Interno - 422864 - JOSE ADALMIR TORRES DE SOUZA
Externo ao Programa - 7423630 - ANTONIO DE SOUSA JUNIOR
Externo ao Programa - 3334206 - ISOLDA MARCIA ROCHA DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - ALICE ANDRIOLI PINHEIRO - EMBRAPA
Externo à Instituição - MAURICIO BARBOSA SALVIANO - FACID
Notícia cadastrada em: 17/02/2017 09:00
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