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Banca de DEFESA: WELLSON ANDRADE DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WELLSON ANDRADE DE OLIVEIRA
DATA: 22/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
TÍTULO: Detecção de lesão renal em cães por meio da dosagem da enzima gamaglutamiltransferase e da relação gamaglutamiltransferase/creatinina na urina
PALAVRAS-CHAVES: Canino, rim, biomarcadores, doença renal, urina
PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Clínica e Cirurgia Animal
ESPECIALIDADE: Clínica Veterinária
RESUMO:

Os rins são órgãos responsáveis pela homeostase orgânica e, ao mesmo tempo, são susceptíveis às lesões provocadas por agentes tóxicos ou isquêmicos. Na atualidade, os níveis séricos de ureia e creatinina são empregados para avaliar a função renal em cães. No entanto, são considerados marcadores tardios. Desta maneira, há uma busca por biomarcadores mais sensíveis com o fim de facilitar o diagnóstico da função renal de forma mais precoce. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da enzima Gamaglutamil transferase urinária (GGTu) e da relação Gamaglutamil transferase/Creatinina urinárias (GGTu/CU) para detecção da lesão renal precoce em cães, frente às dosagens séricas de ureia e creatinina. Foram utilizados 50 cães diagnosticados com leishmaniose visceral. Todos os animais foram selecionados por apresentarem níveis séricos de ureia e creatinina normais, portanto, sem azotemia. Todos os cães foram submetidos à coleta de sangue. Após tal coleta foram submetidos à eutanásia. Imediatamente após este procedimento foi colhido urina e tecido renal. Foi realizado exame histopatológico dos fragmentos renais. Após o resultado de tais exames, os animais foram divididos em dois grupos. Um grupo, composto de 13 cães não apresentaram lesão renal ao exame histopatológico e foram denominados GSLR (grupo sem lesão renal). Outro grupo, composto de 37 cães, apresentou lesão renal ao exame histopatológico e foram denominados GCLR (grupos com lesão renal). As alterações morfológicas renais foram constatadas em 67,6% dos cães do grupo GCLR (25/37; 67,6%). As mais evidenciadas foram tubulointersticiais com 72,0% (18/25) e glomerulares com 32,0% (8/28). Nos animais do GCLR constatou-se que 73,0% (27/37) tiveram lesão renal bilateral e 27,0% (10/37) tiveram lesão renal unilateral. O aumento dos níveis urinários de GGTu e da relação GGTu/CU foram evidenciados em 54,0% (20/37) dos cães com lesão renal. Os valores médios da GGTu e da relação GGTu/CU urinárias dos animais do GSLR foram, respectivamente, 67,8 ± 33,3 e 0,51 ± 0,26, com variação de 29,8 – 149,0 e 0,1 – 0,89. Nos cães do GCLR foram 131,0 ± 132,4 e 0,87 ± 0,9, com variação de 11,0 – 678,6 e 0,07 – 4,29. Houve diferença estatística (p<0,05) significativa entre os grupos tanto para a GGT urinária quanto para a relação GGTu/CU. Os achados evidenciaram que tanto a GGT urinária quanto a relação GGTu/CU foram eficientes para a detecção de lesão renal precoce em cães não azotêmicos (ureia e creatinina séricas normais)


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423282 - ANA MARIA QUESSADA
Externo ao Programa - 1739707 - JANAINA DE FATIMA SARAIVA CARDOSO
Externo ao Programa - 1176520 - MARCELO CAMPOS RODRIGUES
Externo à Instituição - CLEYTON CHARLES DANTAS CARVALHO - UFRPE
Notícia cadastrada em: 19/02/2019 15:04
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