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Banca de DEFESA: LETÍCIA TUANE SOUZA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LETÍCIA TUANE SOUZA OLIVEIRA
DATA: 20/03/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
TÍTULO: NÍVEIS DE MORINGA (Moringa oleífera) EM RAÇÕES PARA ALEVINOS DE TILÁPIAS DO NILO: DIGESTIBILIDADE E DESEMPENHO
PALAVRAS-CHAVES: alimentos alternativos, nutrição de peixe, piscicultura, qualidade da água dos tanques
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
RESUMO:

O presente estudo destinou-se avaliar a utilização de diferentes níveis da moringa (Moringa oleífera) sobre o desempenho, composição muscular de alevinos de tilápia do nilo, bem como, a qualidade da água dos tanques usados no experimento. Também, avaliou-se a digestibilidade dos principais nutrientes da moringa. No ensaio de desempenho, 300 alevinos de tilápias do nilo, com peso médio inicial de 15,41 ± 0,5 g foram distribuídos, em delineamento inteiramente ao acaso. Os tratamentos experimentais consistiram de quatro níveis de inclusão de folhas desidratadas de moringa (0,0; 5,0; 10,0 e 15,0%) em substituição ao farelo de soja e milho, com cinco repetições, sendo a unidade experimental representada por um tanque de 1000 L, contendo 15 peixes. O experimento teve a duração de 60 dias, em que os tanques eram abastecidos com água de poço e interligados em sistema de recirculação de água, o que permitiu a manutenção de igual qualidade de água, especificamente, para cada tratamento. Para avaliação dos parâmetros de desempenho, foram avaliados o consumo de ração e o peso dos peixes no início e no final do experimento. Aos 60 dias, dez alevinos de cada tratamento foram eutanasiados para análise química do músculo, gordura visceral e determinação do índice hepatossomático dos peixes. Para determinação dos coeficientes de digestibilidade aparente (CDA), os peixes foram distribuídos em dez tanques com capacidade de 300 L, em delineamento inteiramente ao acaso, sendo avaliados o consumo de ração e a quantidade das fezes excretadas, que foram coletadas pelo sistema modificado de Guelph, durante 14 dias. Após a coleta, as fezes foram, devidamente, armazenadas em freezer e congeladas, para posteriores análises. Os parâmetros de qualidade da água (temperatura, oxigênio dissolvido, pH, amônia e nitrito) não foram influenciados pelos níveis de inclusão do farelo da folhas de moringa (P>0,05). Com relação aos parâmetros peso final, ganho em peso, consumo de ração, taxa de crescimento específico e comprimento do intestino de alevinos de tilápias do nilo alimentados com rações contendo diferentes níveis de inclusão de farelo de folhas de moringa, constatou-se que houve diferença significativa (P<0,05) entre os tratamentos. Porém, não foi observada diferença para conversão alimentar aparente, taxa de eficiência proteica, percentual de sobrevivência dos peixes, peso corporal, peso do fígado e da gordura visceral e o índice hepatossomático (P>0,05). Observou-se efeito significativo (P<0,05) na composição muscular dos peixes, para os parâmetros de matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo e matéria mineral, em função do incremento de farelo de folhas de moringa nas rações. Os valores dos coeficientes de digestibilidade aparente do farelo de folhas de moringa foram de 65,28; 50,15; 72,50 e 46,59% para matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo e matéria mineral, respectivamente. Concluiu-se que o farelo de folhas de moringa pode ser incluído em até 15% nas rações de alevinos de tilápias do nilo sem interferir no desempenho produtivo, além de proporcionar melhor retenção de proteína e minerais no músculo dos peixes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423289 - JOAO BATISTA LOPES
Interno - 1650875 - LEILANE ROCHA BARROS DOURADO
Externo à Instituição - ANTONIO HOSMYLTON CARVALHO FERREIRA - UESPI
Notícia cadastrada em: 17/03/2020 08:21
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