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Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCISCO DE ASSIS LEITE SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO DE ASSIS LEITE SOUZA
DATA: 04/08/2014
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITORIO DA PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
TÍTULO:

FATORES EVOLVIDOS NA INSTABILIDADE ENZOÓTICA PARA BABESIOSE BOVINA NA BACIA LEITEIRA DE PARNAÍBA, PIAUÍ


PALAVRAS-CHAVES:

Babesia bigemina, Babesia bovis, epidemiologia, babesiose, instabilidade enzoótica.


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Epidemiologia Animal
RESUMO:

Babesiose bovina é uma enfermidade causada pelos hemoprotozoários Babesia bovis e Babesia bigemina e que apresentam como vetor o carrapato Riphicephalus microplus, sendo responsável por importantes perdas na pecuária brasileira e mundial. A dinâmica da infecção é dependente de fatores como população de carrapatos infestantes; susceptibilidade dos bovinos, fatores climáticos e manejo. A babesiose é uma das principais doenças que acometem os bovinos da região Norte do Piauí, levando ao aparecimento de uma zona de instabilidade e permitindo aprofundarmos o estudo na dinâmica da infecção natural dessa enfermidade. Dessa forma, objetivou-se determinar a dinâmica da infecção natural por meio da primo-infecção, das práticas de manejo e de fatores envolvidos na transmissão de Babesia spp. em bovinos de uma área de instabilidade no Meio Norte do Brasil. Foram utilizadas 30 bezerras da raça Girolando proveniente de duas propriedades (A e B) com diferentes manejos para exploração leiteira pertencente a uma área de instabilidade enzoótica para babesiose bovina, sendo acompanhados até os 12 meses de idade com coletas de sangue a cada 15 dias para determinação do volume globular (VG) pela técnica de microhematócrito para extração de DNA para determinação da primo-infecção por PCR. As propriedades foram entrevistadas quanto ao tipo de criação, manejo sanitário e medidas de controle adotadas. Foram coletados dados mensais relativos à precipitação pluviométrica e às temperaturas médias registradas na região de estudo. Para comparação de médias foi utilizado o test t de Student e os dados dos valores de VG foram analisados usando o teste do Qui-quadro. A análise dos dados bioclimatológicos revelou que a região estudada encontra-se quente e seca em maior parte do ano, com duas estações bem definidas, com a média máxima variando entre 31,4 e 35°C. Foi observada a presença do vetor somente na propriedade A. Nessa propriedade a primo-infecção para B. bigemina determinada pela PCR demonstrou amplificação de DNA aos 249,4 (± 24,42) dias de idade, enquanto que para B. bovis foi mais tarde, aos 252,6 (± 17,07) dias de idade. Essas datas coincidem com o período da alta precipitação pluviométrica. Já na propriedade B não foi observado primo-infecção. A média do VG por faixa etária, das bezerras nascidas na propriedade A variou de 24,9% a 32,2% e nos animais da B essa variação foi de 29,2% a 30,6%, não existindo diferença estatística significante (p>0,05) entre as propriedades. Os resultados sugerem que as propriedades avaliadas se caracterizam como instáveis endemicamente para Babesia spp., sendo que, o tipo de manejo instituído, associado às práticas de controle indiscriminado, bem como às condições climáticas desfavoráveis interferem na exposição dos animais aos seus vetores, influenciando o surgimento de surtos da doença.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423624 - SILVANA MARIA MEDEIROS DE SOUSA SILVA
Interno - 1641908 - KARINA RODRIGUES DOS SANTOS
Externo à Instituição - KARINA NEOOB DE CARVALHO CASTRO - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 17/07/2014 11:49
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