A presente pesquisa discute o estágio não obrigatório na formação inicial de professores em Geografia, tendo em vista que esta modalidade está presente nos cursos de licenciatura plena em Geografia, impacta na formação docente e propicia uma aproximação entre universidade e escola. O estudo justifica-se por uma incipiente discussão no meio científico, sobrando uma lacuna de estudos e pesquisas sobre o tema. Partindo-se da temática foram propostos os seguintes problemas: como o estágio não obrigatório influencia na formação inicial do professor de Geografia e na aproximação da universidade com a escola? E quais motivações levam os discentes do curso de licenciatura em Geografia a participarem da modalidade de estágio não obrigatório? Estabeleceu-se como objetivo geral da pesquisa analisar a importância do estágio não obrigatório para o processo de formação inicial nos cursos de licenciatura em Geografia, no Município de Teresina/PI. E como objetivos específicos: caracterizar o estágio não obrigatório para a formação inicial de professores de Geografia; relacionar o estágio não obrigatório na aproximação universidade e escola; apontar os desafios enfrentados pelos egressos do curso de Geografia que participaram do estágio não obrigatório e encaminhar ações propositivas para o melhoramento do estágio não obrigatório em Geografia. A pesquisa tem abordagem qualitativa e tem como etapas a Pesquisa Bibliográfica, que tem como autores principais: Cavalcanti (2008), Callai (2013), Pimenta (2012), Vallerius (2017), Paiva e Costa (2017), Nóvoa (2006), Rosa (2014); Pesquisa Documental: DCNs (2015, 2019), Lei do estágio (2008), PCCs (UESPI 2013; 2015 e UFPI 2018), Resoluções de estágio não obrigatório (UESPI 2012 e UFPI 2009); Pesquisa de Campo a partir da coleta de informações por meio de aplicação de questionários com egressos dos cursos de licenciatura em Geografia da UFPI e UESPI que participaram do estágio não obrigatório e entrevistas narrativas. Como resultados preliminares por meio da aplicação do questionário online, averiguou-se que as principais motivações na participação dos egressos foram a aquisição de experiência e remuneração que o estágio não obrigatório possibilita. Percebeu-se também nas respostas a ineficiência no acompanhamento e supervisão do referido tipo de estágio.