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Banca de DEFESA: LUANNE MORAIS VIEIRA GALVÃO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANNE MORAIS VIEIRA GALVÃO
DATA: 12/04/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Farmácia
TÍTULO: Desenvolvimento de uma bebida isotônica a base de cajuína
PALAVRAS-CHAVES: Análise sensorial. Bebida esportiva. Características físico-químicas. Planejamento experimental. Suco de caju clarificado. Vida de prateleira.
PÁGINAS: 117
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
RESUMO:

O segmento de bebidas isotônicas vem ampliando seu mercado, introduzindo novos sabores e atendendo à demanda crescente por novos produtos. A cajuína é uma bebida típica do nordeste brasileiro, com Indicação Geográfica (IG) do Piauí, preparada a partir da clarificação do suco de caju, sem álcool, sem adição de açúcar, rica em minerais e vitamina C. A partir dos resultados da prospecção tecnológica e científica, que demonstraram que não há nenhuma patente depositada, na base de dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), European Patent Convention (EPO) e The United States Patent and Trademark Office (USPTO), e nenhum artigo na base de dados da Web of Science, Pub Med e Scielo relatando à utilização da cajuína na elaboração de bebidas esportivas. Diante disso, o objetivo do trabalho foi desenvolver e avaliar a vida de prateleira de uma bebida isotônica de cajuína. As nove formulações obtidas através de planejamento experimental foram analisadas suas caracterísicas físicas e químicas, e selecionadas as formulações que atendessem aos parâmetros regulamentados pela RDC nº18/2010 da ANVISA. A partir dos resultados obtidos pelas análises físico-químicas, a formulação F5 foi selecionada com: 3,44 ± 0,02 (pH), 6,1 ± 0,0 (ºBrix), 0,27 ± 0,0 g/100mL (Acidez total), valor energético de 23,2 Kcal/100 mL, 5,2 g/100 mL de carboidratos (0,587 g/100 mL de glicose, 0,579 g/100 mL de frutose e 4,468 g/100 mL de sacarose), 270,97 ± 0,05 mOsmol/Kg (Osmolalidade), 810,0 ± 0,87 mg de Na/L, 447,0 ± 0,76 mg de K/L e 48,72 mg/100 mL de vitamina C. A bebida formulada atendeu aos padrões microbiológicos e não apresentou toxicidade, pelo teste utilizando o microcrustáceo Artemia salina, com CL50 de 2022,0 µg/mL. A avaliação sensorial foi realizada com 101 provadores não-treinados, e as médias para os atributos foi de 7,74 ± 1,23 para sabor, 7,01 ± 1,87 para cor e 7,79 ± 1,31 para aroma, que corresponde na escala hedônica a ―gostei moderadamente‖. A média para intenção de compra foi 4,12 ± 0,79, que corresponde ―possivelmente compraria‖. Os índices de aceitabilidade da bebida isotônica de cajuína foram de 86,03, 77,89, 86,58 e 82,38 % para sabor, cor, aroma e intenção de compra, respectivamente. Os dados do estudo de estabilidade apontaram que a bebida isotônica de cajuína pode ser consumida com qualidade e segurança até 150 dias de estocagem. Assim, a utilização da cajuína na produção de bebida isotônica, mostra-se como alternativa de bebida esportiva sem adição de corantes, sabor regional, e com menor quantidade de adição de açúcares, sendo direcionado a atletas que querem tornar sua vida ainda mais natural.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DAVYSON DE LIMA MOREIRA - Fiocruz - RJ
Externo ao Programa - 470.242.163-87 - ELICIANA SELVINA FERREIRA MENDES VIEIRA - UFPI
Presidente - 1512631 - LIVIO CESAR CUNHA NUNES
Externo ao Programa - 1350350 - MARIA DAS GRACAS FREIRE DE MEDEIROS
Interno - 423490 - NADIR DO NASCIMENTO NOGUEIRA
Notícia cadastrada em: 21/03/2019 09:18
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