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Banca de DEFESA: FRANCISCO ELEZIER XAVIER MAGALHÃES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO ELEZIER XAVIER MAGALHÃES
DATA: 17/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual
TÍTULO: DOENTES DE PARKINSON NO ESTÁGIO BILATERAL LEVE SUBESTIMAM MAIS O INTERVALO DE TEMPO DO QUE AQUELES NO ESTÁGIO COM ENVOLVIMENTO UNILATERAL E AXIAL
PALAVRAS-CHAVES: Doença de Parkinson, percepção do tempo, estimativa do tempo.
PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Estimar o intervalo de tempo compreende uma sucessão de eventos em diversas atividades de nossas vidas. Esse é modulado por diversos fatores, tais como o nível de atenção, as emoções, memórias e doenças, em especial a Doença de Parkinson (DP). Embora os estudos apresentem que pacientes com DP, estimam o intervalo de tempo mais longos do que àquelas pessoas sem a doença, ainda não foi estudado se há diferença entre os estadiamentos e níveis cognitivos na precisão com a interpretação do intervalo de tempo. Dessa forma, este estudo buscou analisar a precisão na interpretação da estimativa de tempo e as diferenças entre os estadiamentos e níveis cognitivos com a interpretação da na estimativa do tempo. Oito pacientes com DP no estadiamento 1,5 (unilateral e axial) e oito no estadiamento 2,5 (bilateral leve) do sexo masculino, realizaram uma tarefa de estimativa do tempo nos intervalos de 1s, 4s, 7s e 9s com duração de 10 minutos antes da coleta sanguínea. Os resultados do coeficiente de variação para respostas entre os dois estadiamentos demonstrou que os pacientes classificados no estadiamento 2,5 são menos precisos para estimar o intervalo de tempo. Enquanto para o erro absoluto, eles erraram 2,52 segundos a mais do que os do estadiamento 1,5 no intervalo de 9s (p < 0,0001). Também foi observado que os pacientes do estadiamento 1,5 subestimam o tempo em 6,84 segundos a mais do que os do estadiamento 2,5 (p < 0,0001) no intervalo de 9s. A diferença ente os estadiamentos e níveis cognitivos de maneira geral revelaram uma maior imprecisão em estimar o tempo à medida que o indivíduo piora seu quadro clinico motor e cognitivo. Por fim, nossos resultados conjuntamente com a literatura nos fazem pensar na possibilidade de utilização de tarefas de percepção do tempo como ferramenta avaliativa não invasiva da Doença de Parkinson.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALAIR PEDRO RIBEIRO DE SOUZA E SILVA - UFRJ
Externo à Instituição - ARIEL SOARES TELES - IFMA
Interno - 1551921 - GIOVANNY REBOUCAS PINTO
Presidente - 2092495 - SILMAR SILVA TEIXEIRA
Interno - 1761994 - VICTOR HUGO DO VALE BASTOS
Notícia cadastrada em: 20/11/2020 19:55
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