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Banca de QUALIFICAÇÃO: DÉBORA CÁSSIA VIEIRA GOMES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DÉBORA CÁSSIA VIEIRA GOMES
DATA: 27/04/2012
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Curso de Farmácia
TÍTULO:

ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E MUTAGÊNICA DO LÍQUIDO DA CASTANHA DE CAJU (Anacardium occidentale L.) TÉCNICO E IN NATURA PARA FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS


PALAVRAS-CHAVES:

Antioxidantes; Líquido da Castanha de Caju; Saccharomyces cerevisiae


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
SUBÁREA: Análise e Controle de Medicamentos
RESUMO:

O stress oxidativo se constitui como um dos mecanismos mais relatados na etiologia de doenças incluindo as neurodegenerativas, diabetes, aterosclerose e o câncer, devido à produção de radicais livres capazes de danificar proteínas, lipídeos e ácidos nucléicos. O Anacardium occidentale L. (cajueiro), espécie encontrada em regiões tropicais, especialmente no Nordeste brasileiro, tem como fruto a castanha, produto de valor sócio-econômico e medicinal.  A castanha do caju contém um óleo alquifenólico conhecido como Líquido da Castanha do Caju (LCC), que de acordo com a metodologia de obtenção libera o LCC in natura (LCCi) e LCC técnico (LCCt).O LCCi é constituído por ácido anacárdico (60-65%); cardol (15- 20%); cardanol (10%) e traços de 2-metil-cardol e o LCCt por 70-75% de cardanol, 15-20% de cardol, 10% de material polimérico e traços de 2- metilcardol. Estudos relatam atividades antimicrobianas, antiparasitárias, antioxidantes e antimutagênicas do LCC.  O presente estudo buscou avaliar as possíveis atividades oxidantes, antioxidantes e protetora do LCCi e LCCt frente a danos oxidativos induzidos pelo peróxido de hidrogênio (H2O2) em Saccharomyces cerevisiae proficientes (SOD WT)  e deficientes (Sod1∆, Sod2∆, Sod1∆/Sod2∆, Cat1∆, Sod1∆/Cat1∆) em enzimas antioxidantes avaliados em pré, co e pós-tratamento. Os produtos foram testados nas concentrações de 17,37µg/mL, 34,75 µg/mL,, 69,50 µg/mL com o teste do disco central em S. cerevisiae. O LCCi e o LCCt não apresentaram ação oxidante frente as linhagens testadas, porém protegeram contra os danos induzidos pelo H2O2 no pré-tratamento pela significante diminuição (p<0,0001) da inibição do crescimento de todas as linhagens ocasionado pelo peróxido, exceto para a linhagem Cat1∆. No co-tratamento, o LCCi e LCCt apresentaram atividade antioxidante diante dos danos induzidos pelo H2O2 para SOD WT, Sod2∆ e  Sod1∆/Sod2∆. Dados significantes (p<0,0001) para Sod1∆ e Cat1∆ foram obtidos para o LCCi em todas as concentrações testadas.Para a linhagem Sod1∆/Cat1∆ somente o LCCt diminuiu significativamente a inibição causada pelo H2O2. Atividades de reparo do LCCi e LCCt foram observadas para SOD WT, Sod2∆ e Sod1∆/Sod2∆ pela significativa (p< 0,0001) inibição dos danos induzidos pelo H2O2, exceto para o LCCt [69,50µg/mL]. Para a linhagem Sod1∆, apenas o LCCt apresentou significância (p<0,001) em relação ao peróxido. Em relação a Cat1∆ foram observados efeitos de reparo apenas para o LCCt. Foi observado um efeito pró-oxidante na linhagem Sod1∆/Cat1 para o LCCi [69,50µg/mL]. Os nossos resultados apontam excelentes atividades antioxidantes frente aos danos induzidos pelo H2O2, como também atividade protetora de danos e de reparo em S. cerevisiae mutadas em defesas enzimáticas antioxidantes, entretanto, sugere-se a realização de outros ensaios que venham evidenciar a possibilidade do uso do LCCi e LCCt em formulações farmacológicas para a prevenção de stress oxidativo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 130.036.743-15 - ANA AMELIA DE CARVALHO MELO CAVALCANTE - UFRGS
Interno - 1167257 - ANTONIA MARIA DAS GRACAS LOPES CITO
Externo ao Programa - 1512631 - LIVIO CESAR CUNHA NUNES
Externo ao Programa - 1153098 - SANDRA MARIA MENDES DE MOURA DANTAS
Notícia cadastrada em: 14/04/2012 17:36
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