Notícias

Banca de DEFESA: MARIA DOLORES DOS SANTOS VIEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DOLORES DOS SANTOS VIEIRA
DATA: 25/02/2014
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Defesa do PPGEd
TÍTULO:

OS ACORDES DAS RELAÇÕES DE GÊNERO ENTRE INTEGRANTES DA ORQUESTRA JOVEM DA ESCOLA PADRE LUIS DE CASTRO BRASILEIRO EM UNIÃO-PIAUÍ (2010-2012)

 


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

 

Práticas de Relações de Gênero. Música. Orquestra. Escola.


PÁGINAS: 147
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:

RESUMO

 

Este estudo trata das práticas de relações de gênero entre as/os integrantes da Orquestra Jovem da Escola “Padre Luís de Castro Brasileiro” em União – Piauí, no período 2010-2012, tendo como objetivos: geral – Compreender como as/os jovens integrantes da Orquestra da Escola “Padre Luís de Castro Brasileiro” constroem as práticas de relações de gênero entre as/os integrantes da Agremiação e com outras pessoas (maestro, colegas da escola, gestoras, docentes, mães, pais, outros jovens do público), no período 2010-2012. Específicos:  a) identificar conflitos, potencialidades que dificultavam ou facilitavam as relações de gênero, impedindo ou proporcionando uma convivência que respeitasse as diferenças de gênero, no espaço da Orquestra e da Escola; c) captar formas de enfrentamento dos conflitos pertinentes às relações de gênero, já vivenciados no ambiente da Orquestra e da escola; d) evidenciar aprendizados que atravessavam as relações de gênero com vistas à construção de convivências respeitáveis na Orquestra e no conjunto da ambiência escolar; e) perceber ações de jovens musicistas da Orquestra em práticas de enfrentamento de conflitos. Para realização da pesquisa utilizamos a conjugação de entrevistas reflexivas individuais, análise documental e observação direta. As entrevistas se delinearam por um processo de conversação reflexiva aberta com doze musicistas jovens da Orquestra, um professor de educação física, uma professora de português e dois professores de música, duas gestoras, duas mães, dois pais, quatro jovens do público da Orquestra e um maestro. Para fundamentar o presente estudo, recorremos a uma abordagem teórica metodológica que leva em conta e é capaz de descrever fenômenos sociais complexos e particulares, produzidos em face das práticas de relações de gênero entre jovens e outros sujeitos através da prática de uma arte. Neste sentido, foi necessário discutir as bases teórico-conceituais de gênero nas convivências entre musicistas e equipe escolar, refletindo sobre as falas e as interações que mantivemos com as/os interlocutoras/es da pesquisa, constituindo-se dessas as concepções alimentadas por vários aspectos, sobretudo, o poder da música nas novas práticas de relações de gênero anunciadas nessas ambiências. Fundamentam essa discussão autoras e autores como: Louro (1997, 2007), Furlani (2007), Bourdieu (2012), Scott (1990), Moreno (1999), Saffioti (2004), Correia (2003), Bomfim e Gonçalves (2011) entre outras/os. No âmbito desse estudo ficou visível que as práticas de relações de gênero entre esses sujeitos incidem sob a forma como elas são reforçadas na amplitude das relações sociais dessas/es interlocutoras/es. Tais expressões quando atravessadas pela arte musical passaram a materializar posturas diferenciadas daquelas percebidas nas práticas das/os jovens na Orquestra e na Escola, antes do incremento da música, inserida na escola através de Projeto de intervenção às situações de (brigas entre alunos/as, bulliyng, desrespeito aos pares e aos professores /as, indisciplina, baixo rendimento escolar, alto índice de reprovação e evasão, baixa auto-estima das/os discentes, relações pouco amistosas entre a escola e a família, entre outros). Além disso, a investigação apontou o diálogo a forma que as/os jovens integrantes da Orquestra utilizam para o enfrentamento dos conflitos que vivem nesse ambiente e na escola. Destaca essências percebidas nessas/es jovens como  respeito, colaboração, amizade, humildade, compromisso, responsabilidade e escuta, compatíveis a valores humanos construídos e em construção por elas/es nos cenários do estudo. Outras conclusões dizem respeito às contribuições positivas da música para a harmonização das práticas de relações de gênero e para o desenvolvimento humano dessas/se jovens.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167670 - MARIA DO CARMO ALVES DO BOMFIM
Interno - 6422726 - MARIA DO AMPARO BORGES FERRO
Externo ao Programa - 2173993 - ANA VALERIA MARQUES FORTES LUSTOSA
Externo à Instituição - CELECINA DE MARIA VERAS SALES - UFC
Notícia cadastrada em: 06/02/2014 16:30
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb05.ufpi.br.instancia1 28/03/2024 05:57