Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: THAYANA DE MORAES COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAYANA DE MORAES COSTA
DATA: 16/11/2015
HORA: 08:00
LOCAL: SALA DE VIDEO 1 - CCHL/UFPI
TÍTULO:

VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NA MÍDIA: A PRODUÇÃO DE SENTIDOS DOS PORTAIS DE NOTCIA EM TERESINA´.


PALAVRAS-CHAVES:

VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES, MÍDIA ONLINE, GÊNERO, DISCURSOS


PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

A mídia é responsável atualmente por um intenso fluxo de trocas simbólicas e materiais, práticas e linguagens constitutivas de sujeitos, além de produtora de conhecimentos a respeito da vida (NASCIMENTO, 2006), e o gênero inscreve-se exatamente na ordem simbólica que permeia sujeitos masculinos e femininos, que os faz relacionais e, por conseguinte, faz com que comuniquem-se, e troquem entre si, além de coisas, valores e sentidos generificados. Abre-se aí para a sociologia um novo conjunto de problemas que demanda reflexões sobre as relações entre gênero e mídia mais detidamente. Nesse sentido, para esta proposta de pesquisa interessa-me saber como anda a realidade da mídia online teresinense, no que se refere às produções discursivas dos portais de notícia quanto aos crimes de violência contra mulheres. O problema está assim posto: de que forma os portais de notícias, ao veicularem notícias de crimes contra mulheres, (re)produzem engendramentos? Como atribuem certas características a mulheres e homens? Como hierarquizam elementos e estipulam ideias e normas associadas ao gênero? Para sistematizar esta pesquisa metodologicamente construirei um corpus de amostras de discursos, por meio da seleção das notícias publicadas nos portais Meio Norte e Cidade Verde no período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2014. Após a seleção, os textos serão categorizados e interpretamos com ajuda da Análise de Discurso Crítica (ADC) (FAIRCLOUGH, 2001). Nesse sentido, minha preocupação não é com a influência da mídia na opinião pública. Estarei tão-somente analisando os textos das notícias vinculadas nos portais, escritos com o fim de serem lidos em voz alta, como expressão de uma maneira de pensar vigorante na sociedade teresinense. Tomei as seguintes questões que orientarão meus argumentos: É possível pensar gênero como uma categoria explicativa da violência contra mulheres por meio de uma abordagem histórica e relacional (SCOTT, 1999) que propõe a sua articulação com classe e raça/etnia (SAFFIOTI, 2004) e leva em conta seu caráter performático, ao compreendê-lo como efeito reiterado de práticas discursivas (BUTLER, 2003), e também como tecnologia social (LAURETIS, 1994) capaz de (re)produzir engendramentos por meio de práticas discursivas de outras tecnologias sociais (como a mídia)? Essa proposição é capaz de dar suporte à análise dos sentidos sobre gênero produzidos pela mídia para dar significado aos crimes de violência contra mulheres? Tais questionamentos considero, pelos aspectos citados, fundamentais para a compreensão das análises a serem empreendidas neste trabalho.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423568 - FRANCINEIDE PIRES PEREIRA
Externo ao Programa - 423514 - FRANCISCO LAERTE JUVENCIO MAGALHAES
Interno - 1550487 - MARY ALVES MENDES
Notícia cadastrada em: 26/10/2015 16:13
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb06.ufpi.br.instancia1 29/03/2024 04:44