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Banca de DEFESA: MÁRIO ROCHA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MÁRIO ROCHA DOS SANTOS
DATA: 26/03/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Física/CCN
TÍTULO: Estudo Computacional das Polimerizações Induzidas em DWCNTs sob condições extremas de Temperatura e Pressão”
PALAVRAS-CHAVES: Nanotubos. Temperatura. Dinâmica Molecular. Pressão. Transição de Fase. Polimerização.
PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Física
RESUMO:

Com o surgimento dos materiais nanométricos, novas aplicações para estes materiais vem sendo projetadas e implementadas na área da nanotecnologia. Estudamos os Nanotubos de Carbono de Parede Dupla (Double Wall Carbon Nanotubes – DWCNTs) no que diz respeito a sua estabilidade estrutural quando submetidos a condições extremas de pressão e temperatura. Este trabalho tem como objetivo mostrar o comportamento das polimerizaçoẽs induzidas sob altas pressões e temperaturas. No estudo das propriedades estruturais dos nanotubos, usamos simulações de Dinâmica Molecular com potenciais semi-empíricos (REBO) e Lennard-Jones, com condições periódicas de contorno. Utilizamos DWCNTs do tipo armchair (5,5)@(10,10) e zigzag (9,0)@(17,0), com diâmetros externos de 13,57 Ang 13,32 Ang. Observamos que, com a aplicação de pressão os tubos adquirem formas circular (até 2GPa), poligonal (até 6GPa) e colapsadas (após 8GPa). Com o aumento da temperatura, estas estruturas passam para forma polimerizada, grafitizada e, por fim, amorfizada. Concluímos que a pressão nos nanotubos de carbono é uma variável fundamental para a ocorrência de grafitização nos nanotubos de carbono e que quanto maior a pressão, menor é a temperatura na qual o material se grafitiza. Já a variável da temperatura não tem tanta dependência neste processo, mas por ́outro lado, tem papel fundamental no processo de amorfização dos tubos. Concluímos também que quanto maior a pressão menor é a temperatura na qual os tubos começam a criar ligações entre si favorecendo a polimerização, na qual também mostramos que após o resfriamento das estruturas, elas permanecem praticamente com o número de ligações equivalente ao adquiridos durante o banho térmico, ou seja, os ́atomos com configuração sp3 não se desfazem com o resfriamento em temperatura ambiente. Por fim, sugerimos uma possibilidade de podermos aumentar a resistência dos nanotubos de carbono, desde que essa conversão de áomos sp2 para sp3 tenha um percentual razoável.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1623821 - ACRISIO LINS DE AGUIAR
Interno - 1548848 - EDUARDO COSTA GIRAO
Externo ao Programa - 938.693.043-91 - JOSE MOREIRA DE SOUSA - UFPI
Notícia cadastrada em: 26/03/2018 10:31
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