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Banca de DEFESA: LORENA MOURA SANTANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LORENA MOURA SANTANA
DATA: 31/07/2019
HORA: 09:00
LOCAL: PRODEMA-UFPI
TÍTULO: Praças de Teresina, Piauí: Diagnóstico, Usos e Qualidade do Espaço Urbano
PALAVRAS-CHAVES: Espaços Livres Públicos. Praças; Qualidade Ambiental; Teresina
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

As praças, uma das tipologias de espaços livres públicos urbanos, são locus da vida cotidiana e palco das mais diversas manifestações sociais. Atuam nas cidades como elementos organizadores da forma urbana ao unirem destinos importantes e atraírem pessoas e atividades para o seu perímetro e entorno. Concentram as principais iniciativas de arborização das metrópoles brasileiras contribuindo diretamente para a qualidade do espaço urbano, pois valorizam estética e ambientalmente o lugar em que estão inseridas. Motivada então pela discussão do espaço público como elemento fundamental para o desenvolvimento sustentável das cidades, esta pesquisa analisa os aspectos morfológicos, culturais e ambientais de praças de Teresina, Piauí, com a finalidade de compreender qual o papel que estes espaços exercem atualmente no tecido urbano da capital. Fazem parte desta pesquisa, oito praças teresinenses, localizadas nos bairros que integram as quatro regiões administrativas da cidade, onde as Superintendências de Desenvolvimento Urbano – SDUs, as gerenciam e mantêm. A metodologia da pesquisa consiste na aplicação multimétodos, que nos estudos urbanos, é fundamental para estudar as cidades, já que estas apresentam territórios cada vez mais plurais. Portanto, a operacionalização desta pesquisa contou com abordagens: a) quantitativas, ao levantar o número oficial de praças existentes em Teresina e a infraestrutura presente nas oito praças que compõem este estudo b) descritiva, ao caracterizar a situação geral das praças do recorte, descrever as atividades, usos e apropriações percebidas através da observação direta nos espaços e apresentadas na forma de mapeamento comportamental e c) qualitativa, por apresentar as percepções da pesquisadora sobre o mobiliário existente nas praças e a discussão qualidade proporcionada por estes espaços livres públicos para a dimensão da vida coletiva em Teresina, relacionando aspectos populacionais e de renda dos bairros em que estão inseridas. Dentre os resultados, constatou-se que as praças perderam sua função primeira de local de encontro, permanência e conexão com os demais espaços da cidade, por estarem vazias por longos períodos de tempo durante o dia. O comércio formal e informal que se instala nestas e nas proximidades, faz com que estes sejam lembrados pela população como lugares de passagem ou com fins específicos relacionados ao comércio alimentício, principalmente. A Prefeitura Municipal não possui o número oficial de praças da cidade, mas mantém um documento público intitulado “Teresina GEO” que atualiza, ao passo que são levantadas, o quantitativo e localização das áreas verdes existentes na capital, categoria que engloba praças. Não há identificação em seis dos oito espaços estudados. Há praças descaracterizadas ou sem manutenção. Todas são arborizadas e as sombras proporcionadas, garantem permanência em curtos espaços de tempo. Medo, violência e segregação são elementos que surgiram ao longo da pesquisa e que revelam ser importante a reflexão destes aspectos no que tange o distanciamento dos teresinenses aos espaços públicos em questão. Por fim, contatou-se que as praças localizadas em bairros com menor faixa de renda apresentam usos mais diversificados por serem os únicos equipamentos existentes para atividades de lazer, reuniões, apresentações e manifestações religiosas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS RERISSON ROCHA DA COSTA - UESPI
Interno - 1670535 - CLARISSA GOMES REIS LOPES
Interno - 2098982 - GIOVANA MIRA DE ESPINDOLA
Externo à Instituição - LAUDENIDES PONTES DOS SANTOS - IFPI
Presidente - 1354664 - WILZA GOMES REIS LOPES
Notícia cadastrada em: 29/07/2019 20:36
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