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Banca de QUALIFICAÇÃO: MIRYA GRAZIELLE TORRES PORTELA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MIRYA GRAZIELLE TORRES PORTELA
DATA: 20/03/2019
HORA: 14:00
LOCAL: NO NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS-CCA/UFPI
TÍTULO: Estoques de carbono do solo e da biomassa vegetal no Delta do Parnaíba-PI
PALAVRAS-CHAVES: Litoral, sensoriamento remoto, vegetação, propriedades do solo, geoestatística.
PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O conhecimento do solo e da vegetação é essencial para estudos relacionados à dinâmica
dos ecossistemas e para atividades de planejamento em áreas de proteção ambiental. A
região do Delta do Parnaíba, no Piauí, possui diversos estudos relacionados à fauna e
flora, porém apresentam carência de informações sobre os solos e principalmente sobre a
estocagem de carbono na biomassa vegetal, devido às dificuldades na execução das
etapas de campo. Diante disso, modelos de previsão são essenciais, pois permitem
amostrar áreas de difícil acesso nas etapas de campo. Logo, os objetivos deste trabalho
foram: realizar um levantamento fitossociológico da vegetação do Delta do Parnaíba-PI;
quantificar e estimar a distribuição espacial da biomassa vegetal e quantificar o estoque de
carbono de cinco tipos de vegetação e; realizar a determinação do carbono orgânico e
estoques de carbono do solo sob diferentes vegetações e estimá-los por três métodos de
previsão. No capítulo I foram levantadas as espécies presentes, calculados o Índice de
diversidade de Shannon (H’) e Índice de equabilidade de Pielou (J) e levantados a área
basal, densidade, dominância, frequência, valor cultural e valor de importância delas.
Observou-se 381 indivíduos, dos quais as espécies frequentes foram Copernicia prunifera
e Rizhophora mangle. A maioria dos indivíduos amostrados pertence a classe diamétrica
de 5,6 a 38,9 cm e altura de 1,75 a 5,3 m. Reportou-se H’= 2,47 e J= 0,78, indicando baixa
diversidade e intermediária distribuição de indivíduos na área, que somado as demais
características indicam uma floresta em estado de recuperação. No capítulo 2, foram
coletados dados do diâmetro e altura dos indivíduos vegetais em 26 pontos, que foram
utilizados em equações alométricas para calcular a biomassa vegetal e convertê-la em
estoque de carbono. A distribuição espacial de biomassa foi estimada por sensoriamento
remoto, onde extraiu-se e selecionou-se as variáveis espectrais de imagens do sensor OLI
/ Landsat 8, em três datas distintas e os modelos de predição determinados por regressão.
Observou-se que a vegetação perenifolia de mangues obteve biomassa vegetal e estoque
de carbono superiores às outras vegetações. Os modelos de previsão que forneceram as
melhores estimativas de AGB foram os das datas de 12 de novembro de 2016 (EAM= 6,84 e RMSE= 47,89 Mg.ha -1 )
e 28 de novembro de 2016 (EAM= 9,63 e RMSE= 34,67 Mg.ha -1 ). No capítulo 3 Foram
coletadas amostras de solos e determinou-se as concentrações de carbono em sete
profundidades e calculados os estoques de carbono de 0-30 e 0-100 cm. Avaliou-se a
interação da vegetação com as variáveis do solo pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade. Em seguida foi realizado a predição da concentração de carbono de 0-10
cm (SOC) e estoques de carbono de 0-30 cm (CS 30 ) e de 0-100 cm (CS 100 ), utilizando-se de
três métodos de previsão: regressão linear múltipla (MLR), krigagem ordinária (OK) e
krigagem da regressão (RK). Os resultados mostraram que os solos sob a vegetação
perenifolia de mangues obtiveram concentrações de carbono e estoques de carbono
superiores, independente da profundidade. Na previsão do SCO, CS 30 e CS 100 , o RK obteve
o menor RMSE e maior R 2 sendo considerado um bom método de previsão para estas
variáveis do solo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1513649 - FRANCISCO CARLOS GANDARA
Externo ao Programa - 2098982 - GIOVANA MIRA DE ESPINDOLA
Presidente - 1300002 - GUSTAVO SOUZA VALLADARES
Notícia cadastrada em: 12/03/2019 09:17
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