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Banca de QUALIFICAÇÃO: CLERISTON CORREIA DA SILVA SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLERISTON CORREIA DA SILVA SOUZA
DATA: 28/08/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Modo Remoto. Link a ser definido.
TÍTULO: Alterações oxidativas em plantas de feijão-caupi e feijãomungo submetidas aos estresses salino ou por alumínio isolados ou combinados com baixa irradiância
PALAVRAS-CHAVES: Leguminosas, co-estresse, estresse oxidativo, homeostase redox
PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

As espécies vegetais são submetidas a diversas e simultâneas condições ambientais adversas, tais como o excesso de sais ou alumínio, que reduzem a produtividade vegetal, principalmente em leguminosas. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos isolados do estresse salino ou por alumínio e a combinação destes estresses com baixa irradiância no crescimento vegetativo, status hídrico foliar, pigmentos fotossintéticos e metabolismo antioxidativo de plantas de feijão-caupi e feijão-mungo. Isoladamente, o estresse salino e por alumínio reduziram o crescimento, o status hídrico foliar e a produção de biomassa do feijão-caupi e feijão-mungo. Enquanto a salinidade reduziu os pigmentos fotossintéticos do feijão-caupi e feijão-mungo, a exposição ao alumínio induziu diferentes respostas nas duas espécies. Houve aumento no peróxido de hidrogênio e na peroxidação lipídica em resposta a salinidade e ao alumínio, enquanto que ascorbato e glutationa reduzidas e a atividade de dismutase do superóxido e peroxidase de fenóis foram diferentemente modulados nestas plantas. A exposição combinada ao alumínio (80 µM de AlCl3) e baixa irradiância (400 µmol m-2 s-1) reduziu os níveis de peróxido de hidrogênio nas plantas de feijão-caupi e feijão-mungo, enquanto que a salinidade (100 mM de NaCl) combinada com baixa irradiância reduziu os níveis deste composto apenas no feijão-caupi. A combinação de salinidade e baixa irradiância reduziu a peroxidação lipídica e a glutationa reduzida nas duas espécies, enquanto que a combinação de alumínio e baixa irradiância aumentou a peroxidação lipídica e o ascorbato reduzido no feijão-mungo. As enzimas catalase, dismutase do superóxido, peroxidase do ascorbato e peroxidase de fenóis foram reduzidas nas duas espécies vegetais em resposta à combinação de alumínio e baixa irradiância. Os resultados reforçam que não se pode estimar os efeitos de estresses abióticos combinados a partir de estresses aplicados isoladamente. Conclui-se que a combinação de estresses induziu maior tolerância das plantas de feijão-caupi e feijão-mungo que os estresses isolados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1944136 - AURENIVIA BONIFACIO DE LIMA
Externo à Instituição - MARCIO DE OLIVEIRA MARTINS - UFAC
Externo à Instituição - MILTON COSTA DE LIMA NETO - UNESP
Notícia cadastrada em: 05/08/2020 08:36
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