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Banca de DEFESA: LUIZA DE FATIMA PAULA GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIZA DE FATIMA PAULA GOMES
DATA: 30/10/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 315
TÍTULO: A GESTÃO DE PROGRAMAS DE CRÉDITO UNIVERSITÁRIOS EM SISTEMAS CAPITALISTAS HIERÁRQUICOS: uma análise comparativa entre Brasil e Chile, de 1980 a 2016.
PALAVRAS-CHAVES: Educação Superior; políticas públicas; financiamento público.
PÁGINAS: 186
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Ciência Política
RESUMO:

A presente pesquisa tem como objetivo analisar a gestão dos programas de crédito universitário em sistemas de capitalismo hierárquico nos países Brasil e Chile. A questão de pesquisa é: Qual modelo econômico favorece a execução de Programas de Crédito Educativo mais eficiente, do Brasil ou do Chile? A hipótese é a de que o país que tem um capitalismo menos dependente do estado oferece o Programa de Crédito Educativo mais eficiente. Os programas analisados foram no Brasil o CREDUC, FIES e  PROUNI e no Chile foram os programas FSCU, CAE, Becas de Arancel e Gratuidade. Para compreensão dos dados coletados, foi utilizada a abordagem do neo-institucionalismo.  O estudo torna-se relevante na medida em que a educação superior é um importante instrumento de formação profissional, científica e política.  Para realização da pesquisa foram utilizados dados coletados através de documentos internacionais, divulgados pelo banco de dados Organização para Cooperação e desenvolvimento econômico (OCDE), Banco Mundial, Organização das Nações Unidas e relatórios governamentais dos dois países. Observou-se que os Programas de Crédito Universitário do Brasil e Chile foram implantados e administrados de formas diferentes, que os dois países apresentam divergências no tocante ao zelo com dinheiro público, relação do setor público com o setor privado e aplicação dos recursos com eficiência. Tais fatores interferem, principalmente, no resultado de políticas públicas. Nesse sentido, os dados mostram que o Brasil gasta com o ensino superior 3 vezes mais do que investe em ensino básico e 2 vezes mais do que o Chile investe em ensino superior. Apesar do investimento maior do Brasil, apenas 38% da população em 2014 (período de maior expansão do Fies) estudavam em cursos superior com auxílio do governo, enquanto no Chile, nesse mesmo período, 67% da população era atendida com auxílio governamental para conseguir seus diplomas. Após a análise dos dados, percebe-se que escolhas erradas explicam  os resultados do Brasil na educação. A aspiração generalizada ao ensino universitário é um fenômeno que se intensificou nos últimos 20 anos, o que resultado na sua expansão em uma velocidade muito maior que os demais níveis, gerando uma priorização do ensino superior e não do fundamental, aumento do gasto em educação, negligenciando-se a qualidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2521820 - CLEBER DE DEUS PEREIRA DA SILVA
Interno - 1352021 - NELSON JULIANO CARDOSO MATOS
Externo ao Programa - 1674826 - DEBORAH DETTMAM MATOS
Notícia cadastrada em: 24/10/2018 09:18
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