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Banca de QUALIFICAÇÃO: VANESSA GOMES DE MOURA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA GOMES DE MOURA
DATA: 30/01/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
TÍTULO: Diversidade populacional e assimetria flutuante de Melipona subnitida Ducke (Hymenoptera, Apinae) em diferentes áreas do Nordeste do Brasil.
PALAVRAS-CHAVES: abelha-sem-ferrão; jandaíra; morfometria geométrica; Caatinga; Delta do Parnaíba
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Animal
RESUMO:

As abelhas-sem-ferrão estão distribuídas nas regiões tropicais e subtropicais do mundo, sendo muito importantes para a polinização de espécies nativas e agrícolas. Estas abelhas também se destacam pela produção de mel, própolis e geleia real, entre outros produtos, que além de servirem como alimento, apresentam propriedades medicinais, se tornando fonte de renda para muitas famílias. No entanto, ainda são poucos os estudos de diversidade populacional das abelhas-sem-ferrão, principalmente sobre aquelas que vivem na região semiárida, onde enfrentam a escassez de recursos, que ainda é agravada devido ao desmatamento crescente. A abelha Melipona subnitida, conhecida como jandaíra, é típica da Caatinga e muito utilizada na meliponicultura da região nordeste. Mesmo estando adaptada às condições da Caatinga, acredita-se que a degradação desse bioma seja a principal responsável pela expansão de habitat desta abelha, uma vez que existem vários registros desta espécie em regiões litorâneas. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi caracterizar a diversidade populacional de Melipona subnitida de meliponários de sete localidades diferentes, bem como avaliar a assimetria flutuante presente nas asas anteriores direita e esquerda de espécimes de duas regiões do Delta do Parnaíba: ilha das Canárias (Araioses-MA) e Cajueiro da Praia-PI. O trabalho foi baseado na morfometria geométrica das asas, sendo realizadas análises de variância, componentes principais, análise canônica, análise discriminante de componentes principais (DAPC) e método hierárquico de ligação média entre grupos (UPGMA). As análises de variância identificaram diferenças significativas entre as populações; as distâncias quadradas de mahalanobis e as distâncias de Procrustes confirmaram as distâncias morfométricas. A análise de agrupamento UPGMA mostrou que as populações do Delta do Parnaíba são mais próximas morfometricamente, entretanto, outras populações próximas geograficamente não fazem parte do mesmo grupo, o que pode estar relacionado às tipificações climáticas das localidades. A DAPC mostrou a diversidade dentro das populações e a prevalência de um grupo na população da ilha das Canárias. Foi observada assimetria flutuante nas duas populações do Delta do Parnaíba, sendo que os indivíduos de Cajueiro da Praia são mais assimétricos que os da ilha das Canárias, o que pode ser explicado pelas formas de criação, manejo e impactos ambientais na região. Portanto, são necessários mais estudos para identificar os impactos que podem interferir no desenvolvimento ontogenético das abelhas da região do Delta do Parnaíba, assim como implementar programas de manejo e conservação da Melipona subnitida e dos biomas onde ela está presente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1737174 - FABIO BARROS BRITTO
Externo à Instituição - FÁBIA MELLO PEREIRA - EMBRAPA
Interno - 018.422.033-55 - LEONARDO CASTELO BRANCO CARVALHO - UFPI
Externo à Instituição - LORENA ANDRADE NUNES - UESB
Notícia cadastrada em: 27/12/2019 09:48
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