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Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: KARICIA LIMA DE FREITAS BONFIM

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARICIA LIMA DE FREITAS BONFIM
DATA: 15/12/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Sala do NTF
TÍTULO: ADESÃO E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM A TERAPIA DE PACIENTES COM DOENÇA DE ALZHEIMER
PALAVRAS-CHAVES: Adesão medicamentosa. Interação medicamentosa. Doença de Alzheimer.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Pacientes com doença de Alzheimer possuem vários fatores de risco, dentre eles a alteração da memória, da
funcionalidade, dentre outros, que influenciam e compremetem, consequentemente, a adesão medicamentosa. O perfil
farmacológico do tratamento das síndromes demenciais é responsável pela maior susceptibilidade às interações
medicamentosas, uma vez que esse pode afetar sensivelmente tanto a farmacocinética como a farmacodinâmica da
maioria dos fármacos. Objetivo: Avaliar a adesão e as interações medicamentosas com a terapia de pacientes com
doença de Alzheimer. Metodologia: Delineamento transversal analítico, desenvolvido na Farmácia de Medicamentos
Excepcionais localizada na cidade de Teresina, no período de maio a agosto de 2017. A amostragem foi não probabilística, do tipo
por conveniência e incluiu 305 representantes ou cuidadores dos pacientes que compareceram ao serviço da farmácia para
recebimento de medicamentos e que tinham conhecimento sobre a rotina do paciente com doença de Alzheimer. Os dados foram
analisados pelo IBM® SPSS® e foram calculadas estatísticas uni e bivariadas. Resultados: Os pacientes com doença de Alzheimer
apresentaram média de idade de 80,7 anos. O tempo médio de diagnóstico de Alzheimer dos pacientes foi de 5,3 anos. O principal
medicamento prescrito foi a Donepezila e problemas de saúde foram apresentados por 74,4% dos pacientes. A maioria dos
pacientes apresentou capacidade menos funcional (38,4%) para as atividades básicas e era dependente total (32,5%) para as
atividades instrumentais. A presença de sintomas depressivos foi verificada em 37,4% dos pacientes. A baixa adesão
medicamentosa foi de 13,1% conforme Teste de Morisky-Green e foi de 92,5% na avaliação do Brief Medication Questionnaire,
para a qual foram identificadas barreiras de crenças (93,1%), de recordação (90,8%) e de regime (57,4%). A prevalência global de
interações medicamentosas foi alta (51,1%), sendo identificadas principalmente em pacientes com Alzheimer em uso de
rivastigmina (58,6%), seguido da galantamina (50,9%) e donepezila (49,0%). Interações com a terapia utilizada para o Alzheimer
foram verificadas, principalmente, com medicamentos que atuam no sistema nervoso (43,9%). No que se refere à adesão
medicamentosa, houve associações com escolaridade, capacidade funcional para atividades instrumentais da vida diária e nível de
demência (p<0,05). No que concerne às interações medicamentosas, foram identificadas associações com o tipo de
atendimento à saúde e presença de outros problemas de saúde (p<0,05). Conclusões: A avaliação da adesão e das
interações medicamentosas com a terapia de pacientes com doença de Alzheimer permitiu melhor compreensão sobre o

problema, uma vez que o desenho do estudo propiciou medidas válidas de avaliação e verificação de associações entre
essas variáveis e outras pertinentes ao estudo. Os dados obtidos nesta pesquisa servirão de base para reforçar a
necessidade de acompanhamento farmacêutico e de outros profissionais da saúde aos pacientes ambulatoriais com
doença de Alzheimer, para fornecer orientações específicas sobre o tratamento medicamentoso, dentre outras e
consequentemente melhorar a qualidade de vida desse público-alvo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1551616 - CHISTIANE MENDES FEITOSA
Externo à Instituição - GEANDRA BATISTA LIMA NUNES - UFPI
Interno - 2199134 - MARCILIA PINHEIRO DA COSTA
Externo à Instituição - MAYARA LADEIRA COÊLHO - UFPI
Interno - 1638239 - PAULO MICHEL PINHEIRO FERREIRA
Notícia cadastrada em: 07/12/2017 09:46
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