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Banca de DEFESA: IRISMARA SOUSA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IRISMARA SOUSA SILVA
DATA: 12/09/2016
HORA: 10:30
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTI-INFLAMATÓRIO DO EXTRATO AQUOSO E DA FRAÇÃO POLISSACARÍDICA DA Thuja occidentalis Linn. (Cupressaceae) EM CAMUNDONGOS.


PALAVRAS-CHAVES:

Cupressaceae; polissacarídeos; inflamação; citocinas, estresse oxidativo.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

A indução da inflamação aguda representa o principal mecanismo pelo qual o sistema imune inato lida com infecções e lesões teciduais, no entanto, a inflamação pode tornar-se prejudicial quando o processo é desregulado e exacerbado. Os fármacos comumente utilizados no tratamento de condições inflamatórias estão associados ao aparecimento de efeitos adversos graves como úlceras gastrointestinais, hemorragias e distúrbios renais. Nesse contexto, as plantas medicinais constituem uma fonte importante para estudos que visam à descoberta de novas substâncias com atividade farmacológica que tenham maior segurança, melhor eficácia e menos efeitos adversos. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a atividade anti-inflamatória do extrato aquoso (EA) e da fração polissacarídica (PLS) da T. occidentalis Linn. em camundongos.  A atividade anti-inflamatória do AE e PLS da Thuja occidentalis L foi avaliada pela medição de edema de pata induzido por diferentes agentes inflamatórios, análise histopatológica e imuno-histoquímica. No modelo de peritonite, foi analisada a contagem total e diferencial de leucócitos, a atividade da mieloperoxidase (MPO), os níveis de citocinas (TNF-α e IL-6), a concentração de nitrito, os níveis da glutationa (GSH) e as concentrações de malondialdeído (MDA). Além disso, também foram avaliadas a permeabilidade vascular e a toxicidade gástrica. Todos estes testes foram realizados em camundongos Swiss. Como resultados, o pré-tratamento com AE e PLS (3, 10 e 30 mg/kg, i. p.) reduziu significativamente (P < 0,05) o edema da pata induzido pela carragenina, sulfato de dextrana (DEX), composto 48/80, serotonina (5-HT ), histamina (HIST), bradicinina (BK), e prostaglandina E2 (PGE2). Além disso, também inibiu o recrutamento de leucócitos e neutrófilos; reduziu a atividade da enzima MPO, os níveis do fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e os níveis de interleucina-6 (IL-6), a permeabilidade vascular, as concentrações de nitrito, as concentrações de MDA e manteve os níveis de GSH no exsudado peritoneal. AE e PLS também reduziram a infiltração de polimorfonucleares, bem como o número de células marcadas para a COX-2 e iNOS no tecido da pata quatro horas após a administração de carragenina. Em adição, o tratamento com uma dose de cem vezes maior de AE e PLS (300 mg/kg) que a usada como melhor dose nos testes descritos anteriormente, não promoveu toxicidade gástrica. Em conclusão, estes dados mostram que AE e PLS reduzem a resposta inflamatória através da inibição de eventos vasculares e celulares, por modular a migração de neutrófilos, pela inibição da produção de citocinas pró-inflamatórias, e reduzir o estresse oxidativo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1680593 - JAND VENES ROLIM MEDEIROS
Externo à Instituição - JOILSON RAMOS DE JESUS - UFBA
Interno - 1560969 - ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 08/09/2016 11:09
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