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Banca de DEFESA: RAÍ EMANUEL DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAÍ EMANUEL DA SILVA
DATA: 07/06/2019
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais- Bloco 15
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO E ANTIBIOFILME DE ONCOCALIXONA A: UMA BENZOQUINONA ISOLADA DE Auxemmaoncoccalyx TAUB
PALAVRAS-CHAVES: Plantas medicinais, resistência microbiana, biofilme, quinonas
PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

A resistência antibiótica desenvolvida pelos micro-organismos, incluindo bactérias e fungos, apresenta-se como um grave problema de saúde pública mundial que torna desafiador a terapêutica para estes agentes patogênicos. Desta forma, a busca por novas opções antimicrobianas que possam superar este obstáculo torna-se indispensável. Auxemmaoncocalyx TAUB, é uma espécie nativa da biodiversidade brasileira que tem demonstrado diversas propriedades biológicas/farmacológicas e seu constituinte majoritário, Oncocalixona A (Onco A), uma benzoquinona obtida do cerne do caule, tem apresentado efeitos anti-inflamatório, analgésico, antitumoral e foi capaz de inibir a agregação plaquetária. O potencial antimicrobiano de diferentes quinonas tem sido relatado, contudo, não há dados sobre a Onco A. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana e antibiofilme, frente a espécies bacterianas e fúngicas de interesse clínico, bem como a biocompatibilidade de Onco A. Linhagens de bactérias Gram positivas e Gram negativas, e de fungos filamentosos e leveduriformes foram avaliadas, para a determinação das Concentração Inibitória Mínima (CIM) e a Concentração Bactericida Mínima (CBM), deste metabólito. A ação inibitória na formação de biofilmes foi investigada sob concentrações equivalentes a 1/2, 1/4 e 1/8 da CIM. A biocompatibilidade desta substância foi analisada utilizando eritrócitos humanos, nas mesmas concentrações estabelecidas no ensaio antimicrobiano. O efeito antibacteriano produzido pela Onco A foi avaliado por Microscopia de Força Atômica (MFA), bem como pela produção de radicais de oxigênio (EROS). Onco A foi capaz de inibir o crescimento bacteriano, em concentrações variáveis, sendo a linhagem Staphylococcusepidermidis ATCC 12228, a mais sensível à sua ação com CIM de 9,43 µg/mL. Houve também inibição do crescimento de S. aureus ATCC 29213, S. aureus MED 55 (resistente a meticilina), Enterococcus faecalis ATCC 29212 e Streptococcusmutans ATCC 25175, com CIMs entre 18,87 e 75,5 µg/mL. Onco A, ainda, inibiu o crescimento das espécies Gram negativas Stenotrophomasmaltophilia e Acinetobacterbaumanii, que possuem poucas opções terapêuticas. Os dados obtidos revelaram que esta molécula apresenta um efeito bacteriostático, com CBM superior a 151 µg/mL. Onco A apresentou maior potencial antibiofilme para a cepa de S. aureus MED 55, inibindo, ainda, em 20% a formação do biofilme da linhagem S. epidermidis 70D. Atividade antifúngica não foi evidenciada sobre as espécies avaliadas. A ação deste metabólito sob eritrócitos humanos, não apresentou atividade hemolítica. A MFA revelou alterações provocadas pela Onco A que foram estatisticamente significativas no tamanho e rugosidade média das células bacterianas avaliadas, comparadas ao controle. A ação antibacteriana desta molécula não demonstrou está relacionada a formação de EROS. Os resultados obtidos, revelam o potencial antibacteriano, desta benzoquinona, servindo como opção promissora no desafio da resistência antibiótica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423602 - MARIA JOSE DOS SANTOS SOARES
Interno - 423551 - RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2159669 - RAIZZA EVELINE ESCÓRCIO PINHEIRO
Notícia cadastrada em: 29/05/2019 18:39
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