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Banca de DEFESA: KAROLINA CARNEIRO MORAIS DE MACEDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAROLINA CARNEIRO MORAIS DE MACEDO
DATA: 30/07/2015
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do Campus de Parnaíba
TÍTULO:

OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE GOMA DO CAJUEIRO ACETILADA COM INCORPORAÇÃO DE TAMOXIFENO PARA O TRATAMENTO DE QUELOIDE


PALAVRAS-CHAVES:

nanotecnologia; biopolímeros; drogas; encapsulação


PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Biomédica
SUBÁREA: Engenharia Médica
ESPECIALIDADE: Biomateriais e Materiais Biocompatíveis
RESUMO:

A goma de cajueiro representa um heteropolissacarídeo extraído do tronco da árvore Anacardium occidentale L. e se caracteriza como um biomaterial que possui propriedades cicatrizantes, baixa toxicidade, é biodegradável e apresentar reduzido custo de obtenção. Nesse sentido, a proposta do trabalho é obter nanopartículas de goma do cajueiro acetilada e avaliar a sua capacidade incorporar o tamoxifeno, além de avaliar o potencial desse sistema contra agentes microbiológicos. As nanoestruturas foram obtidas pela técnica de diafiltração onde foi utilizado como solvente inicial, durante o processo de síntese, 20 mL de acetona ou de dimetilsulfóxido (DMSO). A proporção utilizada, em massa, de polímero e fármaco foi de 10:1 para todos os sistemas. Através da técnica DLS verificou-se que o tamanho médio de partículas variou entre 202,2±0,723 nm e 104±2,810 nm. O potencial zeta mostrou-se negativo para todos os sistemas e se manteve estável após cinco meses. O índice de polidispersão manteve-se inferior a 0,2 para todas as amostras. A eficiência de incorporação, que apresentou valores de 34,7% no sistema com acetona e de 37,7% quando o DMSO foi utilizado como solvente inicial. A análise morfológica foi realizada através da técnica de microscopia de força atômica (AFM), onde foi possível observar o formato esférico das nanopartículas e a presença de TMX na sua matriz, quando a acetona foi utilizada para a síntese. Por fim, a concentração de partículas nas amostras, evidenciada através da análise do rastreamento de partículas (NTA), apresentou valores entre 1,19±9,93 x 109 e 0,8±1,68 x 109 partículas/mL nos sistemas com o fármaco em DMSO e acetona, respectivamente. Testes microbiológicos realizados com os microorganismos Escherichia coli, Sthaphylococcus aureus e Candida aubicans mostraram eficácia do tamoxifeno contra o fungo e a bactéria Gram-positiva, reduzindo o crescimento de colônias em até 66,9% para o sistema em acetona. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1553988 - EDSON CAVALCANTI DA SILVA FILHO
Interno - 2549060 - CARLA EIRAS
Interno - 1718303 - DURCILENE ALVES DA SILVA
Externo à Instituição - PABLYANA LEILA RODRIGUES DA CUNHA - UFC
Notícia cadastrada em: 17/07/2015 10:52
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