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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA LIBÓRIO DOURADO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA LIBÓRIO DOURADO
DATA: 15/03/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório o PPG em Ciência e Engenharia de Materiais, CT/UFPI
TÍTULO: DESEMPENHO DE ARGAMASSAS À BASE DE CIMENTO COM REFORÇO DE FIBRA DE COCO BABAÇU
PALAVRAS-CHAVES: Argamassa, fibras naturais, babaçu, resistência mecânica.
PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Materiais Conjugados Não-Metálicos
RESUMO:

Mundialmente, é preocupante o aumento da geração de resíduos e o grande consumo de matérias primas não-renováveis por parte da crescente população, além da imensa poluição ambiental causada pela indústria da construção civil. Estas questões ambientais têm despertado grande interesse na busca de materiais ecologicamente corretos. Neste contexto, fibras naturais estão ganhando amplo espaço nos estudos relacionados a insumos mais sustentáveis, devido às suas características favoráveis, como baixa densidade, não emissão CO2, biodegradáveis, e fonte renovável. Além disso, essas fibras possuem excelente baixo custo de aquisição, incrementando sustentabilidade e economia na aplicação do material. Dentre suas aplicações, destaca-se como possibilidade de reforço em compostos cimentícios, uma vez que vem mostrando melhorias nas propriedades mecânicas desses materiais, como aumento na resistência à tração, flexão, abrasão, durabilidade e diminuição da massa específica. Uma alternativa de fibra natural presente no Brasil e muito abundante no Estado do Piauí, são as fibras de coco babaçu, provenientes da palmeira de babaçu. O presente trabalho visou desenvolver uma argamassa reforçada com fibra de coco babaçu, com potencial uso na área de construção civil. Para isto, avaliou-se a influência da adição de três teores (0,6%, 1,0% e 1,4%) de fibras do epicarpo do coco babaçu no desempenho mecânico das argamassas. Após as análises dos resultados, observou-se que não houve variação significativa nos resultados do ensaio de consistência das argamassas com presença de fibra em relação à argamassa sem fibra, o que demonstra que a quantidade adicionada não foi suficiente para modificar a trabalhabilidade da argamassa. Notou-se que a adição das fibras de coco babaçu contribui diretamente para o aumento da resistência à compressão e à tração da argamassa, sendo o resultado mais satisfatório aquele com a adição de 1% de fibras. Assim sendo, conclui-se que a adição de fibra de coco babaçu é um aditivo em potencial para a melhoria das propriedades mecânicas de argamassa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2112613 - VALDECI BOSCO DOS SANTOS
Interno - 1714193 - JOSE MILTON ELIAS DE MATOS
Externo ao Programa - 1734425 - MARCELO BARBOSA FURTINI
Externo ao Programa - 423115 - MARIA DE LOURDES TEIXEIRA MOREIRA
Notícia cadastrada em: 12/03/2019 10:42
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