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Banca de DEFESA: JOÃO CARLOS ROCHA DOS ANJOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO CARLOS ROCHA DOS ANJOS
DATA: 31/07/2014
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório CCA
TÍTULO:

Dinâmica da água e temperatura em solo cultivado com cana-de-açúcar sob diferentes níveis de palhada.


PALAVRAS-CHAVES:

Saccharum officinarum L, umidade do solo, balanço hídrico, plantio direto


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Ciência do Solo
ESPECIALIDADE: Física do Solo
RESUMO:

A colheita da cana-de-açúcar crua é uma tendência tecnológica de curto prazo por reduzir o impacto ambiental da atividade sucroalcooleira. Por outro lado, o avanço tecnológico para obtenção de álcool de 2ª geração a partir dos restos culturais (folhas e ponteiros) tem se mostrado uma alternativa promissora para o futuro. O uso do bagaço como fonte de energia nas caldeiras já é uma prática muito comum nas usinas de açúcar e álcool. A questão básica é definir qual a proporção de palha deve ser removida do campo para fins energéticos (co-geração de energia e produção de álcool de 2ª geração) e/ou quanto deve permanecer sobre a superfície do solo, para assegurar nos próximos ciclos de cultivo a sua sustentabilidade agronômica. O estudo objetivou estabelecer o nível de palhada em cobertura do solo que proporcione menor perda de água e oscilação da temperatura do solo e seus reflexos sobre o crescimento da planta, a produtividade de colmos e qualidade tecnológica do caldo da cana-de-açúcar cultivada nas condições edafoclimáticas da microrregião de Teresina, Piauí. Foram avaliados cinco níveis de palhada (0; 4,19; 9,54; 13,04 e 18,38 t/ha) em cobertura do solo equivalentes as proporções de 0, 25, 50, 75 e 100% da palhada produzida na colheita anterior. Usou-se um equipamento TDR (reflectometria no domínio do tempo) e termopares tipo T (cobre/constantan) para acompanhar a dinâmica da água e da temperatura de um PLINTOSSOLO ARGILÚVICO cultivado com cana-de-açúcar, cultivar SP813250, ciclo de 4a folha, durante o período de outubro de 2013 a julho de 2014. A biometria foi realizada mensalmente, por metodologia destrutiva, medindo-se o número de perfilhos por metro linear, diâmetro dos colmos, comprimento dos colmos, número de folhas verdes, comprimento e largura da folha +3, com as quais efetuou-se a estimativa da área foliar (AF), taxa de crescimento da cultura (TCC) e a taxa de crescimento relativo (TCR). Por ocasião da colheita, quantificou-se a produtividade de colmos e a qualidade tecnológica do caldo (ºBrix, PCC, ATR, açúcar redutores totais, teor de fibra e pureza de caldo). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas, com os níveis de palhada dispostos nas parcelas e as profundidades de medição da umidade (0,3 e 0,6 m) e da temperatura do solo (0,05 e 0,10 m), nas subparcelas. Os dados foram analisados utilizando o programa SAS (Statistical Analysis System). Houve diferença significativa (p<0,05) entre os níveis de palhada e o conteúdo de água e temperatura do solo nas profundidades estudadas pelo teste t. As perdas e o armazenamento de água no solo nos níveis de palhada de 13,04 t/ha e 18,38 t/ha não diferiram significativamente entre si pelo teste de Tukey. No entanto, os mesmos diferiram dos demais tratamentos independentemente da profundidade avaliada. As menores perdas de água do solo foram observadas mantendo-se o solo com 13,04 e 18,38t/ha de palhada em cobertura. A oscilação de temperatura do solo foi significativamente maior no solo sem cobertura quando comparada aos demais níveis de palhada. A TCR e a AF apresentou-se superior nos tratamento 13,04 e 18,38 t/ha. Não houve diferença significativa para pureza de caldo e teor de fibra entre os tratamentos estudados. No entanto, o Brix e a ATR nos tratamentos 9,54; 13,04 e 18,38 t/ha diferiram dos demais. Concluiu-se que 4,19 t/ha (25%) da palhada pode ser removida do campo sem afetar a eficiência agronômica da cana-de-açúcar, nas condições ambientais do estudo. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 304.796.653-20 - ADERSON SOARES DE ANDRADE JUNIOR - USP
Interno - 1979669 - EVERALDO MOREIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 1553560 - FRANCISCO DE ALCANTARA NETO
Externo à Instituição - EDSON ALVES BASTOS - EMBRAPA
Notícia cadastrada em: 22/07/2014 17:36
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