Resumo

O curso de extensão sobre Leitura Paleografia e ensino de história, promovido pelo Núcleo de Pesquisa em História e Memória do Piauí (NUPEM) em parceria com o Curso de Especialização em Ensino de História do Brasil e do Mundo Contemporâneo – CEAD/UFPI e com o Programa de Pós-graduação em História PPGHB, faz parte do projeto de extensão História e memória do judiciário piauiense: criação de acervos digitais. O curso visa capacitar estudantes, pesquisadores e profissionais interessados em História e áreas correlatas para a leitura e interpretação de documentos manuscritos históricos, contribuindo para a preservação e difusão do patrimônio documental da região; situar a constituição da Paleografia como disciplina no processo evolutivo da linguagem e da escrita; problematizar a contribuição da Paleografia como ferramenta auxiliar para os estudos históricos baseados em documentos escritos; outrossim permitir que os professores utilizem documentos históricos em sala de aula como recurso didático, enriquecendo as práticas pedagógicas e promovendo o uso de fontes primárias para uma aprendizagem mais crítica e contextualizada.

Atividade vinculada ao projeto de extensão História e memória do judiciário piauiense: criação de acervos digitais.

Programação

Dia 1

02/12/2024 - segunda-feira (8h-12h/14h-18h) – Manoel de Jesus Barros Martins

Paleografia, arquivística, história e documento: conceitos e relações.

Conceitos básicos e importância.

Tipos de escrita manuscrita.

Técnicas de transcrição paleográfica.

Dia 2

03/12/2024 - terça-feira – (8h-12h/14h-18h) Manoel de Jesus Barros Martins

Documentos manuscritos em português moderno: prática paleográfica.

Interpretação de documentos paleográficos.

a) Documentos diversos: leituras introdutórias.

b) Doc. 1 - Requerimento dos moradores do arraial da Barra do rio Poty, Capitania do Piauí, ao rei D. José, solicitando que seja ordenado ao Ouvidor Geral e Corregedor da capitania a demarcação, no arraial, dos terrenos necessários para a vila e praça, para o local onde se irá levantar o pelourinho, construir a cadeia e Casa da Câmara, e demais demarcações. [Arraial da Barra do Poti, posterior a 19 de junho de 1761]. PR Doc. 463.

Dia 3

04/12/2024 - quarta-feira – (8h-12h/14h-18h) Manoel de Jesus Barros Martins

Documentos manuscritos em português moderno: prática paleográfica.

Interpretação de documentos paleográficos.

c) Doc. 2 – Ofício do governador do Piauí, Baltazar de Sousa Botelho de Vasconcelos, ao Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Guerra, Marquês de Aguiar, Fernando José de Portugal e Castro, sobre o pedido para a elevação da povoação da Barra do Poty a vila. Oeiras, 27 de junho de 1815. PR Doc. 1595.

d) Doc. 3 – Ofício do Desembargador e Ouvidor Geral do Piauí, Luís José Duarte Freire, ao Secretário de Estado do Reino e Mercês, Conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo, sobre o envio da residência que tirou Manoel Cipriano da Silva Lobo e da sindicância a José Marques. Vila Real do Piauí, 15 de junho de 1759. PR Doc. 372.

Dia 4

05/12/2024 quinta-feira – (8h-12h/14h-18h) Manoel de Jesus Barros Martins

Documentos manuscritos em português moderno: prática paleográfica.

Interpretação de documentos paleográficos.

e) Doc. 4 – Ofício do Desembargador e Ouvidor Geral do Piauí, Luís José Duarte Freire, ao Secretário de Estado do Reino e Mercês, Conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo, solicitando o ordenado e propinas correspondentes às recebidas pelos ministros da Relação da Bahia. Vila Real do Piauí, 15 de junho de 1759. PR Doc. 373.

f) Doc. 5 – Ofício do Governador do Piauí, João Pereira Caldas, ao Secretário de estado do Reino e Mercês, Conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo, sobre o seu regozijo pelo cargo e mercês que o rei D. José conferiu a este e a Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Vila da Moucha, 14 de fevereiro de 1760. PR Doc. 391.

Dia 5

06/12/2024 - sexta-feira – (8h-12h/14h-18h) Manoel de Jesus Barros Martins

Documentos manuscritos em português moderno: prática paleográfica.

Interpretação de documentos paleográficos.

g) Doc. 6 – Ofício do Desembargador Francisco Marcelino de Gouveia ao Secretário de Estado do Reino e Mercês, Conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo, sobre as dívidas do Piauí à Real Fazenda. Vila da Moucha, 31 de março de 1760. PR Doc. 410.

h) Doc. 7 - Ofício (cópia) do Governador do Piauí, João Pereira Caldas, ao Desembargador e Ouvidor, Luís José Duarte Freire, sobre a relação que deveria ser feita dos bens administrados pelos Jesuítas, com encargos de capelas, minas, sufrágios e outras obras pias. Oeiras do Piauí, 21 de janeiro de 1762. PR Doc. 500.

Dia 6

09/12/2024 – segunda-feira – (8h-12h/14h-18h) – Talyta Marjorie

Oficina didática: fontes históricas sobre a escravidão no Piauí para o ensino de história na educação básica.

Introdução Teórica

• Tema 1: Escravidão no Piauí e seus desdobramentos na história local: Apresentação do contexto histórico da escravidão no Piauí, com foco nas principais atividades econômicas e na presença de escravizados na região.
• Tema 2: Fontes Históricas: Definição e exemplos de fontes históricas, com destaque para a análise de documentos sobre escravidão como ferramentas para o ensino de História na Educação Básica.

Dia 7

11/12/2024 – quarta-feira – (8h-12h/14h-18h) – Talyta Marjorie

Atividade prática – Uso de fontes no ensino

• Exercício 1: Leitura e interpretação de documentos históricos em sala de aula: Os participantes trabalharão com reproduções de fontes históricas como anúncios de fuga, inventários e cartas de alforria. Serão discutidas formas de adaptar a linguagem e o conteúdo desses documentos para os alunos do Ensino Fundamental e Médio.

• Exercício 2: Planejamento de atividades pedagógicas: Divididos em grupos, os participantes desenvolverão propostas de atividades didáticas baseadas nas fontes analisadas. Os grupos criarão planos de aula que incentivem os alunos a explorar as fontes e refletir sobre o impacto da escravidão na sociedade brasileira.

Dia 8

12/12/2024 – quinta-feira – (14h-18h) – Talyta Marjorie

Discussão e elaboração de estratégias didáticas

• Discussão: Os grupos apresentarão suas propostas, discutindo estratégias para contextualizar os documentos históricos no currículo escolar e engajar os alunos em debates sobre a escravidão e suas consequências.
• Reflexão: Será promovida uma reflexão coletiva sobre como temas como a resistência dos escravizados, a luta pela liberdade e os impactos da escravidão podem ser abordados de forma significativa e crítica em sala de aula.

Avaliação final e encerramento do curso.

Este projeto visa capacitar os participantes para a leitura e interpretação de documentos manuscritos históricos, contribuindo para a preservação da memória e para o desenvolvimento da pesquisa histórica local.

Público Alvo

Alunos de graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu

Membros da Equipe

ANTONIO FONSECA DOS SANTOS NETO Categoria: DOCENTE Função : COORDENADOR(A) ADJUNTO(A) Entre em contato

MANOEL DE JESUS BARROS MARTINS Categoria: EXTERNO Função : INSTRUTOR / SUPERVISOR Entre em contato

PEDRO VILARINHO CASTELO BRANCO Categoria: DOCENTE Função : COORDENADOR(A) Entre em contato

PEDRO VILARINHO CASTELO BRANCO Categoria: DOCENTE Função : COMISSÃO CIENTÍFICA Entre em contato

RONYERE FERREIRA DA SILVA Categoria: DOCENTE Função : COORDENADOR(A) ADJUNTO(A) Entre em contato

TALYTA MARJORIE LIRA SOUSA Categoria: DOCENTE Função : COORDENADOR(A) ADJUNTO(A) Entre em contato

TALYTA MARJORIE LIRA SOUSA Categoria: DOCENTE Função : MINISTRANTE Entre em contato

ROSAMARIA DE SOUSA FÉ BARBOSA Categoria: DISCENTE Função : MEMBRO ORGANIZADOR(A) Entre em contato

Ações Vinculadas

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