Vídeo/Palestra (07/05/2021 - 07/05/2021)
Reflete-se sobre como o preconceito contra pessoas LGBT+ na escola pode prejudicar a aprendizagem dessa parcela estudantil porque a torna suscetível a agressões verbais e físicas prejudicando a participação e o acompanhamento as aulas. Os/as profissionais da escola têm ignorado ou contribuído com essa violência por conta de uma compreensão exclusivamente biológica do sexo, sem abertura a interpretações histórico-sociais referente ao tema. Estudantes LGBT+, constantemente assediados no ambiente escolar, sentem-se, progressivamente, menos aptos a se posicionar diante dos outros, a expor sua opinião sobre algum assunto e muito menos a ter confiança para defender as próprias ideias e discordar dos colegas. Atacar preconceitos e discriminações não é se afastar do essencial. Pouco importa ao aluno saber gramática, álgebra ou língua estrangeira se um jovem, ao sair da escola, está convencido de sua superioridade em relação às minorias. Será uma falha do sistema de ensino se nenhum professor intervier para contribuir com uma conscientização para o respeito à expressão e ao pensamento do outro. Nesse sentido, se faz urgente uma formação de professores/as mais empáticos, contrários/as a qualquer tipo de discriminação em sala de aula, para que possam viabilizar um ambiente harmonioso para a aprendizagem de todas/os as/os alunas/os.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
II CONVIBE-FORPRO UFRN – SBEM-RN UFERSA – 10 a 12 de novembro de 2020
TEMA: Formação de professores para educação inclusiva
TÍTULO - "LGBT na escola: por uma reflexão sobre sexualidade na formação de professores/as de Matemática"
PARTICIPANTE: Luciano Feliciano de Lima - Professor na Universidade Estadual de Goiás (UEG).