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GLAUCIA BRANDÃO FAGUNDES
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Níveis de hormônio anti-muleriano no plasma como parâmetro preditivo para aplicação comercial de tecnologias de embriões na indústria de criação de bovinos.
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Orientador : TANIA VASCONCELOS CAVALCANTE
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Data: 21/07/2025
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O hormônio antimülleriano (AMH) é proposto como um biomarcador para atividade ovariana e para PIV. Entretanto, a falta de valores preditivos confiaveis para o uso de AMH como marcador endocrino de oócitos competentes recuperados para seleção de vacas doadoras superiores para a PIV o torna subutilizado. Investigamos a relação entre as concentrações plasmáticas de AMH e as características reprodutivas (de produtividade oócitaria e de blastocistos, incluído taxa de blastocistos) e fator idade. Cinquenta e cinco fêmeas Nelore, utilizadas para este experimento, foram categorizados conforme a concentração plasmática de AMH: (AMH baixo) - animais que apresentaram <1000 pg/mL e (AMH alto) - animais que apresentaram >1000 pg/mL e categorizados conforme o intervalo etário: (I1 = idade 1) - animais que apresentaram idade 0 a 2 anos; (I2 = idade 2) - animais que apresentaram idade 3 a 5 anos e (I3 = idade 3) - animais que apresentaram idade 8 a 12 anos. Destes, o sangue foi coletado uma vez imediatamente antes do procedimento OPU (em estágio aleatório do desenvolvimento folicular) para quantificação de AMH plasmático. Não foi encontrada correlação da concentração do AMH com nenhuma das características reprodutivas estudadas (P> 0,05). O AMH pode ser categorizado de acordo com a concentração média baixa e alta (P < 0,05) e influenciou (P < 0,05) na categoria idade I3 (8 a 12 anos). Os valores de AMH plasmáticos não refletiu como parâmetro preditivo único para seleção de doadoras para aplicação comercial de tecnologias de embriões na indústria de criação de bovinos.
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ISADORA OSORIO MACIEL AGUIAR FREITAS
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Pseudofruto desidratado de caju utilizado como aditivo na ensilagem de capim-elefante BRS Capiaçu
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Orientador : ANTONIO LEANDRO CHAVES GURGEL
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Data: 16/07/2025
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o uso de resíduos agroindustriais na ensilagem de gramíneas forrageiras tropicais, com foco na utilização do pseudofruto desidratado do caju (PDC), por meio de uma revisão de literatura, experimento biológico e modelagem preditiva. No primeiro capítulo, foi realizada uma revisão integrativa com a finalidade de identificar quais resíduos da agroindústria vêm sendo utilizados como aditivos na ensilagem de gramíneas tropicais. A busca nas bases de dados científicas mostrou que o Brasil concentra a maioria dos estudos sobre o tema, sendo a polpa cítrica e a casca de café os resíduos mais utilizados, e o capim-elefante a gramínea tropical mais empregada nesse processo. De modo geral, a adição desses resíduos na silagem melhorou a fermentação, promovendo redução no pH, N-NH₃, perdas por gases e efluentes, além de favorecer a produção de ácido lático. No segundo capítulo, foi conduzido um experimento avaliando o efeito da inclusão de diferentes níveis de PDC (0, 10, 20 e 30%) na silagem do capim-elefante BRS Capiaçu. A inclusão do resíduo elevou os teores de matéria seca, proteína bruta e digestibilidade, ao passo que reduziu a fibra e as perdas por efluentes. O pH e o ácido lático apresentaram comportamento quadrático, sendo os melhores resultados observados com níveis intermediários de PDC (em torno de 12 a 22%). Além disso, o PDC proporcionou melhor estabilidade aeróbica, com menores temperaturas internas ao longo do tempo e ausência de deterioração nas silagens com adição do resíduo. O terceiro capítulo teve como foco o desenvolvimento de modelos de predição para os principais ácidos orgânicos da silagem com base em características químicas e fermentativas. Os modelos mostraram boa precisão e acurácia, sendo a matéria seca a melhor variável para prever o teor de ácido lático, enquanto o pH e a capacidade tampão estiveram associados ao ácido acético. Todos os modelos foram validados estatisticamente, apresentando erros de predição baixos. Dessa forma, conclui-se que o pseudofruto desidratado de caju é um aditivo eficiente na ensilagem do capim-elefante, promovendo melhorias fermentativas, redução de perdas e maior estabilidade da silagem, além de permitir a predição de compostos orgânicos com base em variáveis simples da silagem.
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ERICA DOS SANTOS CARVALHO DE OLIVEIRA
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QUALIDADE E PERFIL OXIDATIVO DE CARNE DE FRANGOS SUBMETIDOS À DIETAS CONTENDO ÓLEO DE BURITI (Mauritia flexuosa L.) COMO INGREDIENTE FUNCIONAL
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Orientador : LEILANE ROCHA BARROS DOURADO
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Data: 30/05/2025
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O objetivo desse trabalho foi analisar a qualidade, desempenho, rendimento de carcaça, parâmetros de qualidade da carne de frangos de corte, alimentados com óleo de buriti como ingrediente funcional na ração. Foram utilizados 140 frangos com 18 dias de idade, por três semanas (18 a 40 dias). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetições com 7 aves cada, totalizando 20 unidades experimentais. As rações experimentais foram formuladas à base de milho, farelo de soja e suplemento vitamínico e mineral (sem antibiótico e sem antioxidante) e aminoácidos. Os tratamentos experimentais basearam-se em uma dieta basal com antibiótico e antioxidante e sem óleo de buriti controle positivo (CP); Ração basal sem antibiótico, sem antioxidante e sem óleo de buriti controle negativo (CN); CN com 0,4% de óleo de buriti (CN+0,4 OB) e CN com 0,8% de óleo de buriti (CN+0,8 OB). Foram avaliados o peso médio, consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, Rendimento de carcaça, cor pelo sistema CieLab, pH, perda por gotejamento, força de cisalhamento, perda por cocção, e Capacidade antioxidante (DPPH) da carne de frangos de corte da linhagem Ross. Não foi observado efeito dos tratamentos (P>0,05) sobre os parâmetros de desempenho em nenhuma das fases. Não foi identificado diferença estatística (P<0,05) entre os tratamentos para o rendimento de carcaça e pesos relativos dos órgãos. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos (P>0,05) em nenhuma das variáveis de qualidade de carne, exceto para cor L* (luminosidade) após 24horas. A carne do peito de aves que receberam dietas controle positivo apresentaram L* maior aos 25 e 32 dias de idade. Houve uma tendência (P= 0,08) para concentração de Malonaldeído na carne de frangos após três semanas de inclusão do óleo de buriti na dieta dos frangos. A carne das aves que ingeriram dietas com óleo de buriti teve menores valores de (MDA), comparando as que consumiram a dieta (CP), indicando a necessidade de maior tempo de inclusão para observação de efeitos sobre o perfil oxidativo da carne. A inclusão de até 0,8% de óleo de buriti em dietas para frangos de corte por três semanas (18 a 40 dias), não é suficiente para evidenciar o potencial antioxidante sobre o desempenho, qualidade e perfil oxidativo da carne das aves.
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LUCAS RAFAEL ALVES DE CASTRO
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COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS DA CARNE DE CABRITOS ALIMENTADOS COM DIETAS DE ALTO GRÃO
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Orientador : MICHELLE DE OLIVEIRA MAIA PARENTE
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Data: 08/04/2025
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O objetivo neste estudo foi avaliar se a utilização do milheto em grão em substituição ao milho em grão em dieta 100% concentrada altera os parâmetros qualitativos da carne de caprinos terminados em confinamento.Vinte e um cabritos com peso de (21,6 ±2,9 kg) castrados, da raça Anglo Nubiano foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e sete repetições por 54 dias, sendo os 14 primeiros dias correspondentes à adaptação dos animais às dietas experimentais e ao manejo, e os demais 40 foram destinados ao período de terminação dos animais. Foram testadas três dietas experimentais, sendo: uma dieta controle (DC), constituída por 90% de concentrado e 10% de feno e as demais dietas de alto grão sem utilização de volumoso, sendo denominada de milho (DML), com 80% de grão de milho inteiro e 20% de pellet comercial, e a dieta milheto (DMT), com 80% do grão de milheto inteiro e 20% do pellet comercial. Ao final do experimento, os animais foram abatidos e amostras do Longissimus lumborum foram coletadas para análise. Os dados foram submetidos a análise de variância e quando significativo (P < 0,05), as médias foram comparadas pelo teste de Tukey. Não foi observado efeito das dietas experimentais sobre a composição química da carne, com médias de umidade, proteína bruta, extrato etéreo e cinza de 76,64; 17,28; 2,90 e 0,94 g/100g, respectivamente. Os parâmetros físicos da carne também não foram influenciados, com médias de 5,58, 29,02, 2,2, 34,23, 14,87 e 3,37 unidades para pH , perdas de peso por cocão, força de cisalhamento, luminosidade, intensidade de vermelho e intensidade de amarelo, respectivamente. Em relação à composição de minerais na carne, o conteúdo de fósforo aumentou (P = 0,011) quando os animais foram alimentados com a dieta DMT. A dieta DMT teve maior proporção (P <0,001) de C18:1t na carne, seguido pela dieta ML e CON. Os ácidos graxos de cadeia ímpar 13:0, 15:0 e 17:0 (P < 0,05) e o de cadeia ramificada 17:1 iso (P = 0,014) apresentaram maiores proporções com dieta ML, seguido por DMT e CON, nessa ordem. A dieta CON aumentou a proporção de 18:1c9 em relação as demais, o que resultou no aumento na proporção dos ácidos graxos monoinsaturados totais. O milheto pode substituir o milho em dieta de alto grão para cabritos em terminação, sem grandes alterações na composição físico-química, mineral da carne e perfil de ácidos graxos.
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FRANCISCO ALBIR LIMA JÚNIOR
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PREDIÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA EM OVINOS A PARTIR DE IMAGENS ULTRASSONOGRÁFICAS: APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE VISÃO COMPUTACIONAL
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Orientador : JOSE LINDENBERG ROCHA SARMENTO
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Data: 28/03/2025
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A ovinocultura é uma atividade pecuária presente em todos os continentes, necessitando, portanto, de carne de boa qualidade que atenda à demanda do mercado. Com o intuito de estudar características de carcaça, a área e a espessura de gordura subcutânea do músculo Longissimus dorsi são medidas importantes, por estarem associadas positivamente com o rendimento de carne. Assim, o conhecimento e a determinação destas medidas são essenciais para o produtor, e a determinação na realização destas medidas pode ser realizada com o auxílio de métodos e ferramentas de visão computacional. Portanto, o objetivo com a presente pesquisa é predizer a espessura de gordura subcutânea por meio do reconhecimento de imagens de ultrassom utilizando ferramentas de visão computacional. Foram coletadas 358 imagens de ultrassom do músculo em questão de ovinos criados em ambiente tropical. A medida da espessura de gordura subcutânea (EGS), a área de olho de lombo (AOL), a comprimento (COL) e profundidade (POL), foram registradas em mm, cm², cm, cm, respectivamente. A determinação das medidas EGS, AOL, POL e COL foram realizadas a partir de imagens ultrassonográficas capturadas por profissional treinado. As imagens coletadas foram levadas para anotação e, em seguida, compiladas em uma versão para processamento e extração das medidas da AOL, EGS utilizando a ferramenta online Roboflow. O conjunto de imagens foi dividido em imagens originais e imagens com limites EGS e AOL (máscaras de segmentação) para encontrar a região de interesse (AOL e EGS) nas imagens com dimensão padronizada (224-224-3 pixels). Durante a segmentação, a rede Yolov8 foi usada para processar e ajustar as imagens, enquanto os métodos shape, VGG e ResNet foram usados para validar e apresentar os resultados. O conjunto de imagens foi dividido entre treinamento do algoritmo (80%), validação (10%) e teste (10%). As métricas Jaccard Index e F1 score foram usadas para verificar a similaridade entre os dois conjuntos de imagens. Para avaliar os resultados da segmentação, três regressores foram usados na análise de regressão, Adabooster (ABR), Random Forest (RFR) e GradientBoosting (GBR). Para avaliar a qualidade da regressão, foram calculados os resíduos quadráticos médios (MSR), erro absoluto médio (MAE) e coeficiente de determinação (R²). Para comparar as médias reais e previstas do AOL, AOL30, COL, POL, Ratio e EGS, foi realizada análise de variância e teste t de Student a 95% de probabilidade. Dentre os regressores utilizados, o RFR foi o que apresentou melhor desempenho diferentes algoritmos, demonstrando a robustez deste regressor. As médias previstas pela ferramenta e as encontradas pelo especialista não apresentaram diferenças significativas, e o valor previsto apresentou menor variância que o valor real, o que confirma o sucesso da ferramenta treinada e executada. Portanto, a mensuração automática desta medida pelo método computacional proposto a partir de imagens de ultrassom é promissora, pois apresenta maior precisão que as mensurações realizadas por pessoal treinado. Além disso, não requer intervenção humana na delimitação da AOL e EGS em ovinos.
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JAILSON PENHA COSTA
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CARACTERÍSTICAS FERMENTATIVAS E VALOR NUTRITIVO DA SILAGEM DE CAPIM-ELEFANTE COM ADIÇÃO DE ORA-PRO-NÓBIS
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Orientador : ARNAUD AZEVEDO ALVES
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Data: 28/03/2025
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As regiões tropicais apresentam grande quantidade de espécies forrageiras com elevado potencial para a produção de forragem, entretanto ocorre declínio na qualidade de nutrientes durante a época seca, tornando-se insuficiente para atender as demandas dos animais, desta forma, a silagem surge como alternativa para suprir esta demanda de nutriente. Assim, a cactácea Pereskia aculeata Miller, conhecida popularmente como ora-pro-nóbis surge como potencial aditivo, pois apresenta em sua composição elevado teor de proteína além de compostos bioativos que pode agregar na qualidade do material ensilado. Objetivou-se com este estudo conhecer as características fermentativas, estabilidade aeróbica, valor nutritivo e composição química da silagem da forragem de capim-elefante BRS Capiaçu com adição da cactácea ora-pro-nóbis. Esta pesquisa foi desenvolvida no Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Campus Caxias. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram na silagem exclusiva de capim-elefante e inclusão de 10%, 20%; 30% e 40% de ora-pro-nóbis à silagem, com base na matéria natural. A forragem de capim-elefante BRS Capiaçu foi colhida a 20 cm do solo, aos 110 idade dias pós-rebrota, com altura média de 3,5 a 4,0 m. A ora-pro-nóbis foi colhida aos 6 meses após o corte de uniformização. A forragens foram picadas a partículas de 2 cm. Os minissilos foram confeccionados em baldes com 18 cm de comprimento e 16,5 cm de diâmetro, com 1,0 kg de areia lavada na parte inferior para reter os efluentes e válvula de Bunsen na parte superior. A forragem foi compactada à densidade de 600 kg/m3. Os silos foram abertos 120 dias após a ensilagem. O teor de PB aumentou linearmente (P<0,05) e a FDA reduziu linearmente (P<0,05) com a adição da ora-pro-nóbis à silagem. Os teores de cinza e FDNcp apresentaram efeito quadrático (P<0,05), com maiores teores quando da inclusão de 30 e 0% de ora-pro-nóbis, respectivamente. A adição de ora-pro-nóbis às silagens resultou em efeito quadrático (P<0,05) quanto às perdas de gases (PG), efluentes (PE) e matéria seca (PMS) das silagens, com menores perdas quando da adição de 20% de ora-pro-nóbis. As silagens com adição de 10 e 20% de ora-pro-nóbis atingiram a temperatura máxima em 42 e 38 h, respectivamente, indicando menor estabilidade. A adição de ora-pro-nóbis não influenciou (P>0,05) as frações de carboidratos solúveis e de rápida degradação (A+B1), o pH mostrou-se mais estável quando da adição de 30% a 40% de ora-pro-nóbis. A concentração de ácido lático não foi influenciada pela adição de ora-pro-nóbis (P>0,05), mas houve uma tendencia a uma regressão linear decrescente (P<0,05). Em relação aos compostos nitrogenados, a adição de ora-pro-nóbis não influenciou (P>0,05) as frações A, B1+B2 e B3, mas houve efeito quadrático (P<0,05) na fração C, com ponto máximo de 10,92%. A digestibilidade in vitro da proteína bruta (DIVPB) aumentou linearmente (P<0,05) com a adição de ora-pro-nóbis, indicando maior disponibilidade de nutrientes para os ruminantes. A população de bactérias ácido láticas (BAL) reduziu linearmente (P<0,05) com o aumento da proporção de ora-pro-nóbis, enquanto a população de leveduras apresentou uma redução linear significativa (P<0,05). O nível de 20% de inclusão mostrou-se o mais eficiente, principalmente pelo aumento do teor de proteína bruta, redução das perdas fermentativas e melhoria da estabilidade aeróbica.
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LARISSE CARNEIRO DA FROTA BRITO
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Extração de colágeno a partir da pele residual da filetagem de tilápia obtida de piscicultores
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Orientador : MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
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Data: 21/03/2025
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O uso da pele de tilápia para extração de colágeno, pode representar uma alternativa ao uso de outras fontes, como avícola, suína e bovina, no qual são as mais frequentemente utilizadas e comercialmente viáveis na produção de produtos à base de colágeno. Com isso, o objetivo do trabalho foi o reaproveitamento da pele de tilápia descartada por psicultores para extração de colágeno. As amostras de pele de tilápia (Oreochromis spp.) foram coletadas no Mercado do Peixe em Teresina, Piauí, para extração em solução ácida. Posteriormente, foram feitas análises físico-químicas, análises microbiológicas e a caracterização do colágeno extraíiveram maior rendimento do que a pele cortada. Como também foi observado nas análises por infravermelho que a tripla hélice da estrutura do colágeno foram preservadas nas amostras extraídas da pele sem escama. O rendimento da extração utilizando a pele triturada foi maior do que a extração de colágeno utilizando a pele cortada, tanto da pele com escama como sem escama, porém o percentual de proteína da pele sem escama foi maior nos dois tratamentos da pele. O rendimento da extração utilizando a pele triturada foi maior do que a extração de colágeno utilizando a pele cortada, tanto da pele com escama como sem escama, porém o percentual de proteína da pele sem escama foi maior nos dois tratamentos da pele. Assim, a melhor amostra de colágeno para ser aplicada em uma formulação seria a CPCSE com tempo de extração de 24h
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JOÃO FARIAS DE SOUSA JÚNIOR
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ELABORAÇÃO DE COPRODUTOS A PARTIR DE RESÍDUOS DE FILETAGEM E DA ÁGUA RESIDUAL DO PREPARO DE SURIMI DE TILÁPIA
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Orientador : MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
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Data: 11/03/2025
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A tilápia é uma das principais espécies de peixes produzidas na aquicultura mundial, e a tilapicultura brasileira destaca-se entre as maiores produtoras globais. No Brasil os peixes são consumidos principalmente in natura, na forma de filé, em que o beneficiamento de espécies como a tilápia, nessa forma de apresentação, gera resíduos que representam entre 50 e 70% da matéria-prima, significando desperdício de alimentos e caracterizando um impacto ambiental, devido o descarte inadequado dado aos rejeitos. Os resíduos oriundos do beneficiamento da tilápia apresentam potencial para alimentação humana e animal, dentre eles a carne mecanicamente separada (CMS), o surimi e as proteínas recuperadas da água residual de lavagem dos produtos, que podem ser processados e destinados à elaboração de coprodutos com valor agregado. No processo industrial de produção do surimi, a CMS é lavada no inutito da remoção de proteínas sarcoplasmáticas e impurezas como lipídios e sangue, e esse teor proteico pode ser recuperado e reaproveitado. Neste contexto, a recuperação, reciclagem e o reaproveitamento dos resíduos gerados durante o beneficiamento de tilápia pode ser utilizado para desenvolvimento de diversos produtos, em que a indústria de alimentos tem como desafio a produção de alimentos processados com valor nutricional adicional, que possua propriedades acessíveis e boa característica sensorial, e a utilização de resíduos de peixes, além de aplicar o conceito de sustentabilidade na produção, é uma opção para reduzir os custos, com elaboração de novos produtos, e consequentemente reduzir os resíduos orgânicos lançados ao meio ambiente. Por esse cenário, objetivou-se avaliar se os resíduos da filetagem e proteínas solúveis recuperadas da água residual do preparo de surimi de tilápia são viáveis para a elaboração de coprodutos alimentares. As carcaças de tilápia foram adquiridas em estabelecimentos beneficiadores de peixe na cidade de Teresina/PI, e a partir disso, através do uso de despolpadeira de peixe, foi obtida a CMS, cuja posterior lavagem foi realizada para obtenção do surimi e coleta da água residual, para a recuperação de proteínas desse conteúdo. A recuperação foi realizada utilizando a adição de ácidos orgânicos (acético, ascórbico, cítrico e tartárico), em quatro concentrações (25, 50, 75 e 100 g/100 mL) e tratamento térmico à 92°C. Foram avaliados os parâmetros: pH, rendimento e teor de proteínas, para a determinação do método mais eficiente na recuperação proteica, em que todos os ácidos testados apresentaram eficiência nessa recuperação, mesmo nas concentrações mais baixas. O precipitado proteico recuperado seguiu para a aplicação de métodos de conservação de alimentos (liofilização, desidratação solar e secagem em estufa com circulação forçada de ar), que mantiveram a qualidade e estabilidade do produto, que possibilitou a viabilidade da elaboração de coprodutos, através do produto tipo “snack”, com base nos resíduos primariamente recuperados das carcaças de peixes (CMS e surimi), enriquecido com proteínas recuperadas da água residual, que apresentou características microbiológicas e físico-químicas adequadas para consumo.
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MARIA DULCEYELENA CALIXTO DE SOUSA
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SUPLEMENTAÇÃO NÃO CONVENCIONAL EM BEZERROS DE CORTE A PASTO
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Data: 26/02/2025
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Objetivou-se avaliar a suplementação dietética não convencional em bezerros Nelore sobre o desempenho animal e economicidade. Foram utilizados 20 bezerros Nelore oriundos de fertilização in vitro (FIV), divididos em dois grupos e dois tratamentos: BN = bezerros não suplementados, que foi fornecido 20mL de água via oral e BS = bezerros suplementados que receberam 20mL de suplemento dietético não convencional via oral no 90º dia de vida. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Uberlândia, município de Parnaguá/PI. A pastagem foi avaliada, ao primeiro dia e a cada 28 dias para a estimativa da disponibilidade de matéria seca, sendo adotado o sistema de pastejo rotacionado, foram coletadas 20 amostras por piquete para determinação da massa de forragem, valor nutritivo e composição química. Para avalição o consumo do leite foi realizado através da estimativa do consumo do leite pelos bezerros que foi estimado aos 120º dias de experimento, pela pesagem de todos os bezerros antes e após a mamada (12 horas de jejum), e para avaliação da composição química do leite foi coletado amostras de leite das matrizes para análise dos teores de gordura, proteína, lactose e sólidos totais. Na avaliação do consumo, digestibilidade dos nutrientes e desempenho animal, foi feito a pesagem dos animais após jejum de 12 horas para acompanhamento do desempenho animal. Na avaliação de consumo de forragem foi utilizado o LIPE®, acrescido do consumo de leite, obtendo-se o consumo total da matéria seca (MS) bezerros/dia. Os animais foram submetidos a avaliação a campo quanto ao comportamento ingestivo em pastejo por 24 horas onde os bezerros ficaram juntos com as receptoras. E para avaliação econômica foi adotado o método de orçamento parcial, considerando-se os elementos que variam com a produção de carne e com o sistema de alimentação de cada tratamento; como pastagens, suplemento e sal mineral. A análise dos dados foi realizada estatisticamente por variância e Teste F a 0,05 de significância, em delineamento inteiramente casualizado, com o auxílio do logiciário estatístico SAS. Não houve efeito da suplementação no consumo alimentar e digestibilidade aparente dos bezerros suplementados, com exceção para as variáveis consumo e digestibilidade de extrato etéreo que apresentaram efeito (P<0,05) 60,23 e 50,64, respectivamente, nos bezerros não suplementados. As variáveis conversão alimentar e eficiência alimentar apresentaram diferença significativa (P<0,05), os bezerros não suplementados apresentou maior conversão com 6,67 e os bezerros suplementados tiveram maior eficiência com 0,158. As variáveis econômicas, o custo com suplementação apresentou diferença (P<0,05). Não houve efeito (P>0,05) da suplementação no comportamento ingestivo dos bezerros. Os períodos discretos e aspectos ruminação não apresentaram diferença (P>0,05). Conclui-se que a suplementação não convencional não influenciou no consumo, digestibilidade aparente, porém na conversão e eficiência alimentar os animais suplementados apresentaram efeito da suplementação. A taxa de retorno marginal demonstrou ausência de atratividade econômica para a suplementação. Já o comportamento ingestivo dos bezerros não foi influenciado pela suplementação não convencional.
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FRANCISCA LEILA ARAÚJO DOS SANTOS
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CONSUMO, DESEMPENHO, CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE CABRITOS ALIMENTADOS COM DIETAS DE ALTO GRÃO
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Orientador : MICHELLE DE OLIVEIRA MAIA PARENTE
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Data: 25/02/2025
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Objetivou-se avaliar a utilização do grão de milheto (Pennisetum glaucum) em substituição ao milho (Zea mays) inteiro sobre o consumo, desempenho, características de carcaça e avaliação econômica de cabritos alimentados com dietas de alto grãos terminados em confinamento. Foram utilizados vinte e um cabritos da raça Anglo- Nubiano (21,6±2,9 kg de peso inicial), que foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e sete repetições. Os animais foram confinados por 54 dias sendo 14 dias de adaptação e 40 de período experimental. As dietas experimentais consistiram em: dieta controle, contendo 10% feno tifton e 90% concentrado; dieta milho: 20% pellet proteico e 80% milho em grão; dieta milheto: 20% pellet proteico e 80% milheto em grão. As dietas de alto grão, contendo milho ou milheto reduziram (P < 0,05) o consumo de matéria seca a dieta controle, com exceção do consumo de proteína bruta (P = 0,001) que houve diferença (P< 0,05) entre os tratamentos controle e milheto e consumo de extrato etéreo (P < 0,001) que foi maior quando os animais consumiram milheto. Em consequência, os animais alimentados com milho apresentaram menor (P < 0,05) ganho médio diário, peso final e peso de carcaça quente. A dieta controle reduziu (P <0,05) os depósitos de gordura renal. No entanto, o rendimento de carcaça, parâmetros qualitativos da carcaça e a composição tecidual da perna não foram influenciados (P > 0,05) pelas dietas experimentais. Dentre as dietas experimentais, a de alto grão com o milheto foi a que proporcionou maior margem bruta. O milheto pode substituir o milho em dietas de alto grão, sem alterações na proporção dos principais componentes, como músculo, gordura e osso.
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KATHLEEN VITÓRIA MARQUES SILVA RESENDE
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Sistema de manejo convencional e orgânico e sua influência na constituição do leite e colostro de vacas mestiças A2A2
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Orientador : TANIA VASCONCELOS CAVALCANTE
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Data: 07/02/2025
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A busca por alimentos de alta qualidade e sustentabilidade tem intensificado estudos sobre os impactos dos sistemas de manejo e da genética na produção láctea. O alelo A2 da β-caseína, associado a benefícios à saúde, e os sistemas de manejo orgânico e convencional apresentam potenciais influências sobre a composição do leite e do colostro, exigindo maior compreensão para atender às demandas de mercados especializados. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar as diferenças entre os sistemas de manejo convencional e orgânico em vacas mestiças, com foco na composição físico-química do leite e colostro, além da influência dos alelos A2 da β-caseína na qualidade desses produtos. Foram avaliados parâmetros como gordura (GOR-L e GOR-C), proteína tota PROT-L e PROT-C), lactose (LAC-L e LAC-C), densidade (DEN-L e DEN-C), pH (pH-L e pH-C) e extrato seco desengordurado (ESD-L e ESD-C) no leite e no colostro, respectivamente, provenientes de quatro grupos (1, 2, 3 e 4) de ordens de lactação e dois sistemas distintos de manejo (CON: convencional; ORG: orgânico). A análise estatística conduzida pelo teste t, com correção de Bonferroni com nível de significância de 5%, pelos procedimentos PROC GLM e PROC GENMOD do pelo software estatísticos SAS (Statistical Analysis System® Academy). Em sistema de manejo CON, o leite apresentou maiores percentuais nos parâmetros PROT, LAC, ESD e DEN quando comparado ao sistema ORG. Já quanto ao colostro, o sistema que apresentou maior percentual em GOR foi o ORG. Com relação aos grupos de ordens de lactação e os parâmetros avaliados em leite, o grupo 3 teve o maior percentual em GOR, e o grupo 1 e 4 maiores resultados em ESD. No que se refere ao colostro o grupo 2 e 3 de ordens de lactação apresentaram maiores percentuais nos parâmetros PROT, LAC, ESD e DEN. Evidenciando que a experiência produtiva das vacas interfere diretamente na qualidade dos produtos lácteos. Além disso, foi constatada uma relação potencial entre os alelos A2 da β-caseína e a composição química, sugerindo que a genética exerce papel importante na definição da qualidade nutricional e funcional dos produtos analisados. Estes resultados reforçam a importância do manejo sustentável e da seleção genética no aprimoramento da produção leiteira, contribuindo para sistemas mais eficientes e produtos com maior valor agregado, alinhados às demandas de mercados específicos, como o de consumidores que buscam alimentos orgânicos e funcionais.
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NEURIMAR ARAÚJO DA SILVA
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Potencial Biotecnologico da castanheira do Gurgueia (Dypterix lacunifera Ducke) no âmbito da saúde e produção animal.
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Orientador : THIAGO PAJEU NASCIMENTO
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Data: 31/01/2025
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A pesquisa teve como objetivo extrair, caracterizar bioquimicamente, avaliar a toxicidade e a estabilidade das proteases obtidas da casca do fruto da castanheira-de-gurguéia (Dipteryx lacunifera Ducke), com foco no aproveitamento de suas biomoléculas, especialmente dos resíduos dessa planta. O extrato bruto foi obtido pela moagem da casca do fruto, seguida de diluição em tampão fosfato de sódio. A atividade proteásica, a quantificação de proteínas e as propriedades bioquímicas da enzima foram determinadas, incluindo pH ótimo, temperatura ótima e os efeitos de cofatores. O extrato apresentou uma atividade proteásica de 30,66 U/mL e atividade específica de 66,65 U/mg, com pH ótimo de 11 e temperatura ótima de 50°C, sendo estável por até 90 minutos a essa temperatura. O íon Mg²⁺ aumentou a atividade enzimática em 11%, enquanto os outros íons testados reduziram a atividade. A avaliação de toxicidade, utilizando o teste de Artemia salina, não revelou efeitos tóxicos do extrato, mesmo após 48 horas de exposição. A estabilidade da protease foi mantida tanto em rações peletizadas quanto fareladas, com 100% de atividade enzimática preservada nas duas formas. Além disso, foi realizada uma aplicação in vivo do extrato bruto e do extrato purificado contendo as proteases, com a aprovação do comitê de ética (autorização nº 86385). Os resultados mostraram que o tratamento com o extrato bruto proporcionou um ganho de peso de 61,66 g, enquanto o tratamento com a enzima purificada resultou em 95,74 g de ganho de peso, com viabilidades de 96% e 84%, respectivamente. Esses achados indicam que as proteases extraídas da castanheira-de-gurguéia têm grande potencial para utilização como aditivos enzimáticos na alimentação de frangos de corte, apresentando boa estabilidade e segurança.
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MAURÍCIO SÉRGIO FERREIRA SOARES DA SILVA JUNIOR
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Polimorfismos em genes associados a características de produção de ovos em galinhas da raça Canela-Preta
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Orientador : FABIO BARROS BRITTO
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Data: 31/01/2025
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Objetivou-se nesta pesquisa fazer um levantamento bibliográfico utilizando ferramentas bibliométricas e investigar a associação de polimorfismos nos genes prolactina (PRL) e receptor de peptídeo intestinal vasoativo 1 (VIPR-1) com a produção de ovos (temperatura cloacal, abertura dos ossos pélvicos e choco) em galinhas da raça Canela-Preta. Para as análises bibliográficas foi feito uma busca nos bancos de dados Web of Science e Scopus com o descritor “Snps and/or Chicken” no período de 2008 a 2024, utilizou-se o pacote "bibliometrix" na plataforma R para analisar dados exportados no formato BibTeX os resultados das buscas mostraram 1668 artigos, sendo o ano de 2024 com maior número de publicações (137), a China com maior número de artigos publicados (723) e os genes mais citados GH, IGF, MHC, CORT, PRL, MC1R e o VIP. Concluímos que os polimorfismos genéticos apresentam grande potencial para aplicação em programas de melhoramento genético de galinhas, com foco em características de produção, reprodução e resistência a doenças. A pesquisa evidencia o crescimento no uso de marcadores SNPs, reforçando sua importância para a sustentabilidade e eficiência da avicultura global, especialmente em países em desenvolvimento como China e Brasil. Foram analisados 40 indivíduos, sendo o DNA extraído usando o kit Quick-DNA/RNA™ MagBead. Foram analisados cinco polimorfismos nos genes PRL e VIPR1 (denominados PRL1, PRL2, PRL3, VIPR1A e VIPR1B) associados à produção de ovos e comportamento de choco em galinhas. A detecção dos SNPs foi realizada por tetraprimers ARMS-PCR e eletroforese em gel. As frequências alélicas e genotípicas foram calculadas e o equilíbrio de Hardy-Weinberg foi verificado com o software GenAlEx. Após a genotipagem, os resultados mostraram baixa heterozigose observada (Ho) média de 0,287 e uma heterozigose esperada (He) de 0,492. O locus PRL1 apresentou a menor heterozigose (Ho = 0,077), com um índice de fixação elevado (F = 0,846), indicando alta endogamia. A análise com Modelos Lineares Generalizados (GLM) mostrou que o polimorfismo VIPR1B teve um efeito negativo significativo na abertura dos ossos pélvicos (APELVE) (p = 0,03991) quando analisado sob a premissa de efeito aditivo, indicando que um aumento no número de alelos desse genótipo reduz a APELVE. No comportamento de choco o polimorfismo PRL3 (também considerando efeito aditivo) apresentou efeito positivo e significativo (p = 0,000648) onde o genótipo CC confere maior efeito. Já VIPR1A apresentou efeito negativo significativo (p = -0,004726), também assumindo-se efeito aditivo. Portanto, a seleção para esse marcador possivelmente acarreta a redução de frequência do choco em galinhas da raça Canela-Preta.
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LIFRANC LAURENT
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SILAGEM DE MILHO REALOCADA: EFEITO DA APLICAÇÃO DO LEITE FERMENTADO E INOCULANTES APÓS ABERTURA DO SILO.
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Orientador : ALEXANDRE FERNANDES PERAZZO
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Data: 14/01/2025
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O projeto teve como objetivo avaliar a qualidade da silagem de planta inteira de milho após realocação com diferentes aditivos, incluindo leite fermentado, Lactobacillus buchneri NCIMB 40788, Lactobacillus buchneri NCIMB 40788 combinado com Lactobacillus hilgardii NCIMB 4785, e sem aditivos (controle), em distintos períodos após a realocação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial (4x3), com quatro repetições. O primeiro fator foi o tipo de aditivo (controle, leite fermentado, L. buchneri, L. buchneri + L. hilgardii), e o segundo foi o tempo de abertura do silo (15, 60 e 90 dias após a realocação). Foram avaliadas perdas (gases, efluentes e matéria seca), pH, nitrogênio amoniacal (N-NH3), perfil microbiológico e composição química da silagem. Houve interação significativa (P<0,05) entre tratamento e tempo (TR x T) para o índice de recuperação de matéria seca (RMS) e perdas (efluentes e gases). Silagens realocadas sem aditivos (controle) apresentaram maior perda de gases (%MS) aos 15 dias, enquanto aquelas tratadas com L. buchneri + L. hilgardii mostraram menor perda aos 90 dias. A contagem de bactérias ácido-láticas (BAL) nas silagens tratadas com inoculantes e leite fermentado foi semelhante (P<0,05) à do controle aos 90 dias. Silagens tratadas com L. buchneri + L. hilgardii apresentaram maior teor de matéria seca aos 15 dias, e todas as silagens tratadas mantiveram níveis superiores ao controle aos 90 dias. A interação TR x T (P<0,05) também mostrou variação significativa na proteína bruta (PB), com silagens tratadas com L. buchneri apresentando maior teor de PB em comparação ao controle e às tratadas com L. buchneri + L. hilgardii e leite fermentado aos 90 dias. O pH das silagens sem tratamento foi mais elevado aos 15 dias de realocação. Estes resultados indicam que o uso de inoculantes melhora a qualidade da silagem de milho realocada, especialmente em períodos mais longos.
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