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Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCISCO LUAN SOUSA BRAGA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO LUAN SOUSA BRAGA
DATA: 18/06/2025
HORA: 15:00
LOCAL: Sala PPGEnf
TÍTULO: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM PÓS-GRADUANDOS DO NORDESTE BRASILEIRO
PALAVRAS-CHAVES: Infecções Sexualmente Transmissíveis; Pós-graduação; Comportamento sexual
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis representam um desafio para a saúde pública global. Prevalência mais elevadas de IST são apresentadas em populações chaves, pessoas jovens e menor escolaridade. Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados às infecções sexualmente transmissíveis em pós-graduandos do Nordeste brasileiro. Método: Trata-se de um estudo transversal analítico, realizado com estudantes regularmente matriculados em programas de pós-graduação stricto sensu de universidades do Nordeste brasileiro. A amostra foi constituída por 252 participantes. A coleta de dados ocorreu no período de março a setembro de 2024, com formulário semiestruturado on-line contendo questões sociodemográficas, ocupacional. Os dados foram processados pelo software Jamovi (versão 2.3), para realização de análises descritivas e inferenciais, aplicaram-se o Teste Exato de Fisher, adotando ainda o coeficiente de correlação de Pearson e Spearman, considerando o nível de significância de p<0,05. Este estudo obteve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, com o parecer nº 6.555.475. Resultados: Mulheres cisgênero apresentavam menor probabilidade de ter tido Infecções Sexualmente Transmissíveis em comparação com homens cisgênero (OR = 0,220; p < 0,001). Em relação à orientação sexual, pós-graduandos que se identificam como homossexuais tiveram uma maior probabilidade de contrair IST em comparação com heterossexuais (OR = 34,40; p < 0,001). Além disso, indivíduos sem companheiro mostraram-se mais propensos a relacionar IST em comparação com aqueles que têm companheiro (OR = 2,18; p = 0,005). Entre aqueles que referiram IST, os pós-graduandos, com 38,9% dos participantes afirmando que não sabem ou que nunca tiveram esse tipo de infecção ao longo da vida. Entre aqueles que relataram algum tipo de IST, as mais comuns foram candidíase (32,1%), seguida pela combinação de vaginose bacteriana e candidíase (7,1%). A prevalência de testagem foi de 22,6%, com a maioria dos participantes (82,6%) relatando que já realizaram todos os testes rápidos (HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C), apenas dois participantes (0,8%) tiveram teste rápido reagente para HIV e 8 para sífilis (4,1%). A prevalência de uso de PrEP foi baixa, correspondendo a 2,4%, enquanto o uso de PEP foi relatado por 8,3%. Conclusão: Recomenda-se a implementação políticas públicas e ações educativas específicas para o cenário universitário sobre comportamento sexual. É essencial promover estratégias voltadas à educação sexual, com o objetivo de fortalecer orientações quanto às práticas sexuais.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2792239 - ANDREIA RODRIGUES MOURA DA COSTA VALLE
Externo ao Programa - 420.***.***-34 - REJANE CORRÊA MARQUES - UFRJ
Presidente - 2364966 - ROSILANE DE LIMA BRITO MAGALHAES
Externo à Instituição - 696.***.***-15 - SARAI DE BRITO CARDOSO - UNINOVAFAPI
Notícia cadastrada em: 06/06/2025 10:51
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