“DE LA BARBARDE, À L’AMÉRIQUE ET RETOUR”: memória, resistência e construções identitárias na diáspora afro-americana em Moi, Tituba sorcière..., de Maryse Condé
Construções identitárias afro-americanas. Diáspora. Memória. Resistência. Tituba
O presente trabalho objetiva investigar, mediante a análise do romance Moi, Tituba sorcière... (1986), da escritora Maryse Condé, como a memória possibilita a resistência da protagonista Tituba ao discurso hegemônico dos colonizadores, assim como fundamenta as construções identitárias dessa personagem na diáspora afro-americana. Para tanto, apoia-se em uma reflexão crítica que inclui os estudos realizados por Édouard Glissant (1996), Stuart Hall (2003; 2011), Gayatri Spivak (2010), Edward Said (1995), Roland Walter (2008; 2009), Alcione Alves (2013; 2014), entre outros. O trabalho está estruturado em duas seções: a primeira apresenta a origem do problema de pesquisa, os objetivos, e a fortuna crítica que fundamenta o estudo e a estrutura do trabalho; a segunda apresenta considerações acerca do romance Moi, Tituba sorcière, além de discussões em torno dos conceitos que subsidiam a análise que será empreendida, a saber, diáspora, memória, resistência e identidade.