A literatura infantil brasileira contemporânea tem sentido as mudanças advindas da revolução eletrônica. Através da análise da obra Tecelina, de Gláucia de Souza e Cristina Biazzetto, nas versões impressa e hipermidiática, analisamos a intersecção entre a narrativa impressa e a hipermidiática, visando discutir as dimensões artísticas e computacionais presentes na narrativa hipertextual/hipermidiática para crianças, fundamentada nas concepções sobre a literatura infantil e o leitor, na perspectiva de Aguiar (2001), Santaella (2004) e Zilberman (2005); no debate sobre a cibercultura, consoante Levy (1996, 1999); no diálogo entre a literatura e a tecnologia conforme Feba (2012), Penteado (2010), Cunha (2013), Hayles (2009), Chartier (1998, 2003), Carvalho (2011), Jauus (1979) e Xavier (2009). Por meio de pesquisa bibliográfica, com abordagem analítico-qualitativa, apresenta-se um posicionamento positivo em relação às contribuições dos aspectos artísticos, técnicos e computacionais com vistas à ampliação dos horizontes dos leitores.