Dentre as produções literárias infantis estadunidenses são crescentes as narrativas com personagens que transpõem a “normatividade de gênero” ao autoidentificar-se com o gênero oposto ao atribuído a elas desde o nascimento dado suas anatomias corporais. Assim, a partir de existências de personagens transgêneros, a presente proposta buscará lançar o olhar a tais narrativas com o objetivo de analisar as problemáticas de gênero, as violências ou acolhimento experienciadas por elas, assim como, as contribuições das ilustrações para o significado das obras. As análises serão realizadas com base nos pressupostos teóricos de Butler (2015), Bento (2014), Sullivan e Urraro (2017), Salisbury e Styles (2012), Chevalier e Gheerbrant (2015), Luis Camargo (1995) dentre outros/as autores/as que em seus fazeres teóricos abordam sobre as questões de gênero, a produção dos picturebooks, e as abordagens sobre ilustração. Salienta-se ainda que a pesquisa será bibliográfica qualitativa de cunho exploratório.