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Banca de DEFESA: MARCELLY DO NASCIMENTO SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELLY DO NASCIMENTO SOUSA
DATA: 06/06/2025
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DA ESTERUBINA EM MODELOS in sílico, in vitro E in vivo
PALAVRAS-CHAVES: Esterubina; Toxicidade; In silico; Zophobas morio
PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

As plantas desde muito tempo são utilizadas na medicina popular, substâncias purificadas e isoladas a partir da matéria-prima vegetal, com estrutura química definida e atividade farmacológica, são denominadas fitofármacos e podem ser usados como ativos em medicamentos com propriedade profilática, paliativa ou curativa. Têm-se aumentado o interesse em explorar propriedades bioquímicas dos metabólicos secundários (MS), os flavonoides são exemplos desses metabólitos e possuem inúmeras propriedades como antioxidantes, antiinflamatórias, anticancerígenas, antivirais e analgésicas. Além de serem responsáveis pela ação farmacológica da planta, alguns desses MS, também podem ser tóxicos, assim testes de toxicidade são de extrema importância e nesse contexto o estudo teve objetivo de avaliar a toxicidade da esterubina em modelos in sílico, in vitro e in vivo. Para avaliação in sílico foi utilizada a plataforma ADMETLab 3.0, onde o smile da substância foi adicionado e a partir disso dados físico-químicos e de toxicidade foram coletados. Para avaliação in vitro da toxicidade foi realizado o teste de hemólise, onde foram utilizados eritrócitos de Canis lupus familiaris, com análise em triplicata as amostras foram centrifugadas a 3000 rpm por 5 minutos e quantificada a presença de hemoglobina, na análise in vitro da toxicidade pelo método MTT foram utilizadas linhagens celulares L929 (fibroblastos de camundongos) e B16F10 (melanoma murino) e avaliados quanto a viabilidade celular. Para realização dos testes in vivo foram utilizadas larvas de Zophobas morio a análise foi feita em duplicata com diluição da substância para obtenção das doses de 3, 30 e 300 mg/kg, que são doses já preconizadas para o teste de toxicidade, e foram administradas na hemocele do tenébrio sendo verificadas a melanização e sobrevivência. A previsão de toxicidade pelo ADMETlab 3.0 trouxe resultados promissores, mostrando a molécula de esterubina com valores favoráveis de propriedades como genotoxicidade, mutagenicidade no teste AMES, irritação ocular, e valores com toxicidade média que não impedem seu uso, mas merecem atenção especial como carcinogenicidade. No teste de hemólise os resultados foram positivos apresentando porcentagem menor que 10%. Na avaliação de citotoxicidade pelo método MTT, a molécula teve eficácia em reduzir a viabilidade quando comparadas ao controle negativo assim como também o valor de IC 50 de 15,07 µg/mL (12,55 a 18,10 µg/mL) em células B16F10, mostrando também um bom potencial em reduzir a viabilidade nessalinhagem celular. No teste in vivo com larvas de Zophobas morio apresentou boa taxa de sobrevivência em doses maiores de 30 e 300 mg/kg, demonstrando segurança. Com base nos resultados a esterubina se mostra uma molécula promissora com bom perfil de segurança demonstrado nos testes in sílico, in vitro e in vivo se mostrando segura para futuros testes in vivo que possam vir a serem realizados para evidenciar suas possíveis atividades farmacológicas.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3447232 - ADRIANA MARIA VIANA NUNES
Externo ao Programa - 2714919 - DANIEL DIAS RUFINO ARCANJO
Presidente - 3302639 - LUCIANO DA SILVA LOPES
Interno - 1943330 - MAURICIO PIRES DE MOURA DO AMARAL
Externo ao Programa - 2688308 - WALDILLENY RIBEIRO DE ARAUJO MOURA
Notícia cadastrada em: 28/05/2025 14:53
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