As plantas produzem uma gama de metabólitos secundários que servem para proteção das mesmas, gerando possivel toxicidade. Assim sendo, testes de toxicidade são fundamentais. O estudo teve objetivo avaliar a toxicidade do Óxido de Rosa em modelos in vivo e in vitro. Para avaliação in silico, foram utilizadas as plataformas ADMETLab 3.0 e a SwissADME, nas quais o smile da substância foi adicionado e a partir disso, dados físico químicos e de toxicidade foram coletados. Para avaliação in vivo da toxicidade em larvas de Zophobas morio, a análise foi feita em duplicata com diluição da substância para obtenção das doses estabelecidas que foram administradas na hemocele do Tenébrio. Na avaliação in vitro, no teste de hemólise foram utilizados eritrócitos de Canis lupus familiaris, com análise em triplicata e quantificada a presença de hemoglobina. Ademais, foi realizado bioensaio de letalidade de Artemia salina, para avaliar a toxicidade do óxido de rosa, conforme metodologia de Batista et al. No que diz respeito aos resultados, conclui-se que o Óxido de Rosa de acordo com o estudo in silico, não apresenta mutagenicidade, nem carcinogenicidade, classificando-se na categoria II no que diz respeito à Toxicidade Oral Aguda, apresentando média toxicidade e um bom perfil de segurança. No que se refere ao estudo in vivo realizado com larvas de Zophobas morio, verificou-se que o Óxido de Rosa apresentou baixa toxicidade no teor de melanização, bem como na taxa de sobrevivência. Outrossim, o composto analisado não apresentou atividade hemolítica considerável no teste in vitro. No que diz respeito ao teste de Artemia Salina, o óxido de rosa não apresentou efeitos letais significativos, indicando ausência de toxicidade aguda. Assim sendo, conclui-se que o Óxido de Rosa puro é um possível candidato a fármaco promissor no futuro, pois possui baixa toxicidade e um bom perfil de segurança.