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Banca de DEFESA: ANA CAROLINA RODRIGUES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CAROLINA RODRIGUES DA SILVA
DATA: 05/06/2024
HORA: 09:00
LOCAL: SALA Nº01 -ANTIGA PREXC (por trás do HU)
TÍTULO: TENDÊNCIA DA MORTALIDADE MATERNA POR SÍNDROMES HIPERTENSIVAS: BRASIL, 2010 A 2022
PALAVRAS-CHAVES: Mortalidade materna; Síndromes hipertensivas; Estudo de série temporal; Epidemiologia.
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Saúde Materno-Infantil
RESUMO:

Introdução: Apesar dos inúmeros avanços em relação à saúde da mulher, a mortalidade materna permanece inaceitavelmente elevada demostrando a persistência de um grave problema de saúde pública que pode, na grande maioria dos casos, ser evitado. As síndromes hipertensivas, em especial a pré eclâmpsia (PE), estão entre as principais causas de mortalidade materna e perinatal no mundo. Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade materna por síndromes hipertensivas no Brasil, de 2010 a 2022. Método: Estudo epidemiológico observacional misto, incluindo um componente transversal analítico e outro ecológico de séries temporais. As unidades de análise do componente ecológico foram as 27
unidades da federação e as cinco regiões do Brasil. A população do estudo foi composta pelo total de óbitos maternos em mulheres de 10 a 49 anos de idade, cuja causa básica de morte foi classificada no Capítulo XV da Classificação Internacional de Doenças. Foram incluídos os óbitos ocorridos no período de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2022, registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade. A razão de mortalidade materna (RMM) foi calculada dividindo-se o número de óbitos maternos por síndromes hipertensivas pelo número de nascidos vivos (nv), multiplicando-se o resultado por 100.000 nv, sendo as diferenças estatísticas verificadas pelo teste qui-quadrado de Pearson. A tendência temporal da RMM foi analisada pela regressão linear de Prais-Winsten. Os dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde foram exportados para o Excel, onde foram calculadas as distribuições absolutas e relativas. Por tratar-se de dados secundários, de acesso público e sem a identificação dos participantes, dispensou-se a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Foram registradas 4.523 mortes maternas por síndromes hipertensivas. A maioria das mortes foram registradas entre mulheres de 30 a 39 anos de idade, pardas, com oito a 11 anos de estudos e residentes no Nordeste. A RMM por síndromes hipertensivas foi de 12,2/100.000 nascidos vivos. A eclâmpsia foi a principal causa de morte seguida pela hipertensão gestacional com proteinúria significativa. Verificou-se tendência de estabilidade na RMM por síndromes hipertensivas no Brasil ao longo do período estudado. Conclusão: A tendência de estabilidade da RMM no Brasil evidencia a necessidade de buscar estratégias eficazes que visem à redução e prevenção de complicações no período
gravídico-puerperal. Torna-se imperativo intensificar as políticas públicas já em vigor, entendendo que a promoção da saúde materna transcende os aspectos fundamentais da assistência à gravidez, parto e puerpério.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1549654 - MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
Interno - 2081610 - NATALIA PEREIRA MARINELLI
Externo ao Programa - 3367697 - MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
Externo à Instituição - ALBERTO PEREIRA MADEIRO - UESPI
Notícia cadastrada em: 27/05/2024 16:35
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