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Banca de DEFESA: DIEGO FERREIRA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIEGO FERREIRA DE SOUZA
DATA: 31/07/2017
HORA: 14:30
LOCAL: CPCE
TÍTULO: GÊNESE DE SOLOS DERIVADOS DE SEDIMENTOS ARENOSOS EM CERRADO DE CLIMA TROPICAL
PALAVRAS-CHAVES: Arenito; Piauí; Morfologia do solo; Mineralogia do solo; Hidrólise.
PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Ciência do Solo
RESUMO:

O entendimento sobre as características pedogenéticas dos solos é grande importância para se torne possível indicar o manejo menos impactante para cada um. Dito isto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar atributos morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos de solos formados em cerrado de clima tropical com estação seca de inverno. Para isso, foram utilizados cinco perfis localizados no sul do Estado do Piauí e que foram numerados de P1 a P5 seguindo a seguinte ordem: NEOSSOLO FLÚVICO (RY), LATOSSOLO AMARELO (LA), NEOSSOLO LITÓLICO (RL), NEOSSOLO QUARTZARÊNICO (RQ) e LUVISSOLO CRÔMICO (TC). Eles foram submetidos à descrição morfológica e a amostragem em seus horizontes. Nestas amostras, foram caracterizadas a granulometria, argila dispersa em água (ADA), grau de floculação da argila (GF), pH, teores de Ca, Mg, K, P e matéria orgânica. Foram observados também a acidez trocável (Al3+) e a acidez potencial (H+Al). Com base nos resultados das análises químicas, foi calculada a soma de bases (SB), a capacidade de troca catiônica (CTC), a saturação por bases (V) e a saturação por alumínio (m). Foram caracterizados os teores totais de óxidos de Si, Fe, Al e Ti pelo método do ataque sulfúrico. Estes dados foram utilizados para o cálculo dos índices de intemperismo Ki e Kr. As formas de ferro livre (Fed) foram extraídas com ditionito-citrato-bicarbonato de sódio, e o ferro mal cristalizado (Feo) foi extraído com o oxalato ácido de amônio. A terra fina seca ao ar de amostras retiradas de horizontes superficiais e subsuperficiais (exceto RL pela ausência de horizonte subsuperficial) foi analisada por difratometria de raios X (DRX). Os perfis amostrados apresentaram características compatíveis com as observações descritas no sistema brasileiro de classificação de solos vigente no Brasil. Dentre eles, o P1 foi o que apresentou maior heterogeneidade ao longo do perfil. O que era de se esperar, pois esta classe de solo é formada por influência de sedimentos de diferentes origens e diferentes épocas. Os solos dessa região apresentaram-se com elevados teores de areia e com pH ácido e baixo V%, que é um reflexo direto da influência do arenito na formação destes solos. Com os difratogramas, foi possível observar a presença de bentonita, caulinita, gibbsita, goethita, hematita, quartzo e rutilo. Conclui-se que é possível traçar um padrão entre os solos dessa região que é, principalmente, em resposta ao elevado teor de areia e a provável maior ocorrência de minerais 2:1 do grupo da bentonita.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2364658 - MARCIO CLETO SOARES DE MOURA
Interno - 1081793 - RONNY SOBREIRA BARBOSA
Externo ao Programa - 023.039.163-05 - THIAGO VINICIUS BARROS IBIAPINA - UFOPA
Interno - 2232167 - YURI JACQUES AGRA BEZERRA DA SILVA
Notícia cadastrada em: 21/07/2017 12:07
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