O envelhecimento humano e a velhice são constituições características do mundo atual. As alterações etárias provocadas por avanços biomédicos e sociais oferta uma nova configuração de vida para a população como um todo. Além disso, pensar em envelhecimento é de suma importância quando analisado o fato histórico vivenciado pelo mundo no ano de 2020, a COVID-19, onde a primeira população apontada como risco foram os idosos. Dessa forma, a pandemia provocada pela COVID-19 obrigou o mundo a repensar a forma de vida, trazendo inúmeras consequências biopsicossociais para serem enfrentadas, afetando diretamente os aspectos de qualidade de vida da população atingida. Assim sendo, uma das populações constantemente invisibilizada em diversos âmbitos trata-se de Pessoas em Situação de Rua, que pautam suas existências na vivência de inúmeras vulnerabilidades, antes mesmo do processo pandêmico apresentado. Por conseguinte, a presente dissertação buscou apreender e analisar as Representações Sociais do envelhecimento, da pandemia da COVID-19 e qualidade de vida entre Pessoas em Situação de Rua. Os resultados obtidos apontam a necessidade de uma maior assistência sociopolítica, bem como um foco nas particularidades desta população. Espera-se que esta construção possa subsidiar futuras políticas de equidade para com a população estudada, além de ampliar a presença desta na literatura científica.