A presente pesquisa investigou os processos de ressignificação do território e identidades
negras na luta pelo autorreconhecimento da Comunidade Boa Esperança em quilombo
urbano. A metodologia utilizada foi a História Oral, que permitiu o envolvimento do
pesquisador, dos participantes da pesquisa e suas oralidades. Os instrumentos utilizados
foram diários de campo e entrevistas semiestruturadas gravadas. A pesquisa buscou
compreender como a comunidade se autorreconhece como um quilombo urbano e como isso
influencia sua luta pela defesa de seu território. Além disso, a pesquisa também investigou
as narrativas e memórias dos moradores, buscando entender como as histórias coletivas são
construídas e quais narrativas disputam o silenciamento ou a exaltação do que é apreendido
nas memórias da luta da comunidade.